A presidenta do Sindicato dos Banc�rios de S�o Paulo, Osasco e Regi�o, Juv�ndia Moreira, que tamb�m ocupa a vice-presid�ncia da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo a Financeiro (Contraf), afastou hoje (9) o risco iminente de um corte nos empregos do HSBC. Apesar disso, ela disse que acompanha o fato com preocupa��o.
Juv�ndia informou que, assim que soube das not�cias veiculadas de que a institui��o brit�nica iria eliminar 50 mil postos de trabalho no mundo, dos quais 21 mil no Brasil, entrou em contato com o CEO do banco no pa�s, Andr� Brand�o. De acordo com Juv�ndia, nessa conversa, ele confirmou apenas o interesse de manter o processo de venda sem falar em demiss�es.
“Na verdade, houve uma m� interpreta��o sobre do an�ncio feito pelo presidente mundial [do banco]. Eu tive acesso ao documento original em ingl�s no qual fala-se apenas da venda, e que eles [banco] pretendem manter no Brasil neg�cios com grandes investidores, clientes de renda mais alta”, justificou ela.
Juv�ndia, no entanto, reconhece que o caso � “preocupante”, pois, se for consolidada a venda da maioria dos ativos, ser� necess�rio saber se os novos controladores assumir�o os atuais quadros de pessoal. Ela revelou que a maioria dos empregados atua em ag�ncias de Curitiba e, em segundo lugar, em S�o Paulo. Mas n�o soube precisar o n�mero de banc�rios mantidos pela institui��o em cada uma dessas pra�as.
Em nota, o HSBC Holdings confirmou, nesta manh�, no seu Investor Day, em Londres, que pretende vender a sua opera��o no pa�s, mas que, de fato, ir� manter escrit�rios de atendimento a empresas de grande porte que negociam no exterior.