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Estado de Minas

Juros para pessoas f�sicas e jur�dicas sobem em abril pelo 8� m�s, informa Anefac

No caso do cart�o de cr�dito, a taxa subiu 0,20 ponto porcentual (pp), para 12,34% ao m�s (304,03% ao ano) em maio, o maior n�vel desde mar�o de 1999


postado em 10/06/2015 13:31 / atualizado em 10/06/2015 15:11

As taxas de juros das opera��es de cr�dito para pessoas f�sicas e jur�dicas subiram em maio pelo oitavo m�s consecutivo e renovaram os maiores patamares em quase cinco anos, segundo pesquisa da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac).

No caso das pessoas f�sicas, novamente houve aumento nos juros em todas as seis linhas pesquisadas (juros do com�rcio; cart�o de cr�dito rotativo; cheque especial; CDC-bancos-financiamento de ve�culos; empr�stimo pessoal-bancos; e empr�stimo pessoal-financeiras). O juro m�dio subiu 0,10 ponto porcentual em maio ante abril, para 6,87% ao m�s (121,96% ao ano), o maior n�vel desde junho de 2010.

No caso do cart�o de cr�dito, a taxa subiu 0,20 ponto porcentual (pp), para 12,34% ao m�s (304,03% ao ano) em maio, o maior n�vel desde mar�o de 1999. Em rela��o aos juros do com�rcio (credi�rio), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a m�dia geral subindo 0,05 pp, para 5,21% ao m�s (83,94% ao ano). A taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,29% ao m�s (85,63% ao ano). Nos financiamentos de ve�culos, o prazo m�dio caiu para 36 meses, o menor n�vel para meses de maio desde 2009.



Entre as pessoas jur�dicas, houve alta nas tr�s linhas (capital de giro; desconto de duplicatas; e conta garantida). O juro m�dio avan�ou 0,03 pp no m�s passado ante o anterior, para 4% ao m�s (60,10% ao ano), o patamar mais alto desde julho de 2011.

No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,06 pp, para 6,88% ao m�s (122,21% ao ano), o patamar mais elevado desde janeiro de 2003.

Segundo a Anefac, as altas podem ser atribu�das a tr�s fatores: cen�rio macroecon�mico que aumenta o risco de eleva��o da inadimpl�ncia; aumento da Selic; e expectativa de mais aperto monet�rio em fun��o da infla��o alta. A associa��o cita ainda o aumento na al�quota da Contribui��o Social sobre o Lucro L�quido (CSLL), de 15% para 20%, "elevando assim a cunha fiscal das institui��es financeiras, que inevitavelmente se refletir� no repasse para as taxas de juros das opera��es de cr�dito".

A Anefac lembra que, considerando todas as eleva��es da Selic promovidas pelo Banco Central desde mar�o de 2013, houve uma eleva��o de 6 pp (ou alta de 82,76% na taxa b�sica de juros), para o n�vel de 13,25% que vigorava em maio. Em junho, o BC elevou a taxa em mais 0,5 pp. No mesmo per�odo, a taxa de juros m�dia para pessoa f�sica subiu muito mais. Apresentou uma eleva��o de 33,99 pp (+38,64%). J� na pessoa jur�dica houve uma eleva��o de 16,52 pp (+37,91%).


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