O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta quarta-feira, que a programa��o do governo continua prevendo levar o super�vit de -0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2% do PIB at� o fim de 2016. "Consideramos isso o valor adequado para manter a d�vida num valor tamb�m adequado", afirmou.
Barbosa afirmou tamb�m que o sistema brasileiro � muito transparente e usou como exemplo as divulga��es mensais que o governo faz. como o resultado da d�vida p�blica, o resultado do governo central e a arrecada��o federal. O ministro ressaltou tamb�m que o governo da presidente Dilma Rousseff foi mais transparente do que os anteriores e que isso vem se aprimorando. "O governo Dilma aumentou muito o volume de dados divulgados pelo Portal da Transpar�ncia", disse o ministro.
Barbosa afirmou que a Receita Federal vem trabalhando para promover uma maior transpar�ncia tribut�ria. "Transpar�ncia � meio de informar e quanto mais informa��o, melhor poder� ser a decis�o dos brasileiros para votar", disse o ministro.
Barbosa participa do painel "Fundo de Administra��o P�blica: Planejamento Accountabillity e Transpar�ncia no Governo" durante o 5º Semin�rio Internacional de Direito Administrativo e Administra��o P�blica.
Infla��o
Barbosa disse ainda que o governo est� tomando todas as provid�ncias para conter o aumento da infla��o e espera que a alta seja tempor�ria. Ele ressaltou que as proje��es para os �ndices de pre�os para o futuro est�o mais baixas. O ministro fez esses coment�rios ao deixar semin�rio sobre direito administrativo promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito P�blico (IDP).
O ministro comentou o resultado de maio do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) e disse que o Banco Central est� tomando as medidas necess�rias para levar a infla��o para o centro da meta. Barbosa tamb�m disse esperar que a alta na infla��o seja tempor�ria. "Ainda estamos vivendo o efeito do realinhamento de pre�os do in�cio do ano e esperamos que seja tempor�rio", afirmou. O IBGE divulgou hoje que o IPCA de maio subiu 0,74%. "As expectativas de infla��o para o ano que vem j� indicam uma infla��o bem mais baixa do que o esperado para este ano", afirmou Barbosa.