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Estado de Minas

BC eleva proje��o para infla��o em 2015 e admite que n�o conseguir� cumprir meta


postado em 11/06/2015 10:01 / atualizado em 11/06/2015 10:43

O Banco Central voltou a repetir que a infla��o para 2015 ficar� mesmo acima da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN), tanto no cen�rio de refer�ncia quanto no de mercado. Agora, o BC ampliou suas proje��es para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo a ata da reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) da semana passada, quando os juros subiram para 13,75% ao ano, divulgada nesta quinta-feira.


Vale lembrar que no �ltimo Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI) o BC j� considerava que a chance de estouro da meta era de 90% e, desde ent�o, as expectativas do BC para o comportamento dos pre�os s� subiram. Para 2016, a estimativa do banco para o IPCA permaneceu est�vel tamb�m em ambos os cen�rios e igualmente acima da meta de 4,5%. Entregar a infla��o no alvo no ano que vem � o foco de atua��o do BC no momento, j� que, para este ano, ele promete apenas evitar a contamina��o da atual alta dos pre�os para o restante da economia, contendo, assim, os efeitos secund�rios.

A ata do BC ressalta que o cen�rio de refer�ncia leva em conta manuten��o da taxa de c�mbio em R$ 3,15 e Selic em 13,25% ao ano "durante todo o horizonte relevante" e que o cen�rio de mercado considera estimativas para c�mbio e juros de analistas de mercado �s v�speras do encontro da diretoria. O detalhamento das previs�es do BC para o IPCA ser� feito no RTI, que ser� divulgado neste m�s em data n�o definida at� o momento.

Pre�os administrados


Os pre�os controlados pelo governo subir�o neste ano 12,7%, alta superior aos 11% previstos pelo Banco Central na �ltima ata. Para o BC, esse conjunto de itens apresentar� eleva��o de 12,7% este ano, e n�o mais de 11,8% como constava na edi��o anterior. No documento de mar�o, a estimativa era de 10,7%.

Para 2016, a diretoria mant�m em 5,3% a alta de pre�os administrados. Estas previs�es foram a base para que o colegiado ampliasse na semana passada a taxa b�sica de juros (Selic) de 13,25% para 13,75% ao ano. Apesar dos sucessivos aumentos, o par�metro do BC ainda est� em um patamar mais baixo do que a expectativa de analistas do mercado financeiro. No Relat�rio de Mercado Focus da �ltima segunda-feira, 9, a mediana das proje��es para os pre�os administrados estava em 13,94% para este ano e em 5,80% para o pr�ximo.

A ata de hoje revela que, para estimar a eleva��o desses itens, o BC considerou uma alta de 41% na tarifa de energia el�trica este ano. Na edi��o de maio, a previs�o era de 38,3%. No caso de telefonia fixa, a autoridade monet�ria prev� agora uma queda de 4,4% ante baixa de 4,1% da ata anterior. A diretoria tamb�m levou em conta a hip�tese de eleva��o de 9,1% do pre�o da gasolina (antes estava em 9,8%) e de alta de 3% do pre�o do botij�o de g�s, substituindo um previs�o de aumento de 1,9% na ata anterior.

C�mbio

O BC usou como refer�ncia para suas proje��es e decis�o sobre a alta da taxa b�sica de juros para 13,75% na semana passada uma taxa de c�mbio de R$ 3,15. A informa��o consta da ata do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) divulgada h� pouco e difere da premissa usada para o d�lar no documento anterior, de R$ 3,00.

O novo valor considerado para o d�lar est� mais alto do que a cota��o exibida ao final do dia em que o colegiado tomou sua decis�o de manter o ritmo de alta dos juros em 0,50 ponto porcentual. Na quarta-feira, 3, a moeda norte-americana fechou em R$ 3,13. Na ata de maio, a cota��o de R$ 3,00 estava acima do valor negociado no dia da decis�o em abril, de R$ 2,9540.

No Relat�rio de Mercado Focus, a mediana das previs�es para o d�lar est�o paralisadas h� algumas semanas. Para o fechamento de 2015, a previs�o do mercado financeiro � de uma cota��o de R$ 3,20 e, para um ano depois, de R$ 3,30. Para formar seu cen�rio de refer�ncia, a diretoria considerou tamb�m a Selic em 13,25% ao ano.

Sal�rios

O BC manteve avalia��o de que ainda prevalece na economia brasileira risco significativo � infla��o relacionado � possibilidade de concess�o de aumentos de sal�rios incompat�veis com o crescimento da produtividade. Na ata divulgada hoje esses aumentos t�m repercuss�es negativas sobre a infla��o.

Os diretores observaram na ata que a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho tem arrefecido, com alguns dados confirmando o in�cio de um processo de distens�o nesse mercado. No entanto, os integrantes do Copom ponderam que � preciso ampliar o horizonte de observa��es do mercado de trabalho.

Apesar da concess�o de reajustes para o sal�rio m�nimo n�o t�o expressivos, bem como a ocorr�ncia de varia��es reais de sal�rios mais condizentes com as estimativas de ganhos de produtividade do trabalho, o BC avalia que a din�mica salarial ainda permanece originando press�es inflacion�rias de custos.


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