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Estado de Minas

Aumento da taxa de desemprego gera apreens�o de empres�rios do setor hospitalar

Apesar do aumento das interna��es e do n�mero de usu�rios de conv�nios m�dicos em 2014, setor teme que o desemprego coloque freio nos contratos


postado em 13/06/2015 06:00 / atualizado em 13/06/2015 08:29

Integrantes da Anahp se reuniram no Mater Dei do Barroca para debater os desafios e perspectivas do setor(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Integrantes da Anahp se reuniram no Mater Dei do Barroca para debater os desafios e perspectivas do setor (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
O n�mero de interna��es na chamada sa�de suplementar em Minas Gerais encerrou 2014 com 766.637 ocorr�ncias, 14% a mais que em 2010. Nesse acumulado de cinco anos, a taxa m�dia anual de crescimento do indicador foi de 4%, pouco maior que a apurada no pa�s (3,5%) e no Sistema �nico de Sa�de (SUS). Em todo o pa�s, o total de consumidores com planos de sa�de m�dico-hospitalares fechou o ano passado em 50,8 milh�es, 1,2 milh�o a mais que em 2013.

Depois de comemorar o salto nos n�meros, por�m, os empres�rios do setor est�o preocupados com as estat�sticas deste ano. Isso porque o aumento ocorrido em 2014 se deve � baixa taxa de desemprego naquele ano. Na pr�tica, o emprego em alta jogou para o alto o n�mero de contratos de planos coletivos empresariais.

Para se ter ideia, dados da Associa��o Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) mostram que a participa��o do n�mero de benefici�rios nesse tipo de contrato aumentou de 55,6% para 66,3% entre 2009 e 2014. No mesmo intervalo, a participa��o dos benefici�rios em planos coletivos por ades�o (por exemplo, categoria profissional) diminuiu de 16,8% para 13,3%. O dos benefici�rios de planos individuais, de 21,7% para 19,7%.

O aumento estrondoso apurado em 2014, tanto no total de planos 50,8 milh�es quanto no avan�o dos coletivos empresariais, ocorreu em raz�o da baixa taxa de desemprego. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o percentual de desocupados chegou a 4,9% em abril do ano passado, a menor para o m�s na s�rie hist�rica. Em abril deste ano, devido � recess�o econ�mica, o percentual subiu para 6,4%.

Na inten��o de encontrar estrat�gias para melhorar os n�meros da sa�de no pa�s, tanto a p�blica quanto a privada, integrantes da Anahp se reun�ram ontem, na unidade do Mater Dei do Barroca, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte, no evento “O hospital na constru��o da excel�ncia do sistema de sa�de: perspectivas e desafios”. O presidente da associa��o, Francisco Balestrin, destacou que uma das propostas � o aumento do investimento do poder p�blico no setor.

SEM DESPERD�CIO “O governo (federal) gasta de 6% a 7% de suas receitas na sa�de. Defendemos que esse percentual seja de pelo menos 10%. Hoje, o Brasil desembolsa US$ 1 mil per capita, menos do que outros pa�ses. Na Argentina, s�o US$ 1,5 mil. Na Fran�a, US$ 6 mil. Nos Estados Unidos, US$ 8,5 mil”, comparou o presidente da entidade. O executivo destaca que uma forma de melhorar a receita � reduzir as perdas na sa�de. Por desperd�cio, os especialistas entendem tanto o dinheiro perdido em raz�o da corrup��o quanto medicamentos com prazo de validade vencido ou comprados em raz�o de receitas prescritas erroneamente. O custo desse desperd�cio soma em torno de R$ 40 bilh�es no pa�s, segundo dados divulgados em 2014.

Os s�cios do Mater Dei – o hospital completou 35 anos no �ltimo dia 1º – discutem a inova��o e o gerenciamento de custo. “Temos um projeto sustent�vel, com menor gasto de �gua, energia el�trica...”, disse Maria Norma Salvador, uma das propriet�rias da empresa e dirigente da Anhp. A entidade elaborou um estudo, chamado de Livro Branco, com propostas para melhorar os indicadores do setor. Uma das propostas � o desenvolvimento de parcerias p�blico-privadas (PPP) com compartilhamento de riscos operacionais e financeiros. Outra, � viabilizar o interc�mbio de informa��es assistenciais entre os prestadores p�blicos e privados.


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