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Estado de Minas

Pratos t�picos de festas juninas est�o mais caros este ano, diz FGV


postado em 23/06/2015 18:27 / atualizado em 23/06/2015 18:38

(foto: Janaina Zonzin/Divulgação)
(foto: Janaina Zonzin/Divulga��o)

As comemora��es do S�o Jo�o est�o mais caras este ano, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre-FGV). “Na parte das festas juninas, a lista de itens � basicamente composta de alimentos e servi�os, e os alimentos figuram como itens de maior press�o na infla��o, em 2015”, advertiu o economista Andr� Braz, em entrevista � Ag�ncia Brasil. Tarifa p�blica, como energia, subiu tamb�m no ano, “mas alimenta��o n�o est� dando tr�gua”, reiterou.

Os ingredientes usados no preparo das iguarias juninas tiveram eleva��o m�dia de 9,95% nos �ltimos 12 meses findos em maio, superando a infla��o acumulada no per�odo pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor da FGV (IPC), de 8,63%.

A lista de pratos t�picos de festas juninas � encabe�ada por carnes, que mostraram aumento de 17,98%, seguidas de bebidas destiladas (15,11%) e couve (14,60%), al�m de derivados do leite, como queijo coalho, com alta de 7%, refrigerantes (11,26%) e cervejas (9,79%).

“Quando o foli�o for curtir as festas juninas e julinas vai se deparar com um pre�o bem acima do praticado no ano passado”, disse o economista do Ibre-FGV. Segundo ele, uma boa estrat�gia seria o consumidor ir comprando semanalmente os produtos usados nas festas, para aproveitar as promo��es. Ressaltou, por sinal, que “� uma boa estrat�gia em qualquer �poca do ano”.

Segundo Braz, o consumidor n�o deve abrir m�o de fazer pesquisa de pre�os, pois boa parte dos alimentos est� sofrendo majora��o. “O que ele [consumidor] vai conseguir � amenizar um pouco o gasto. Mas, indiscutivelmente, ele vai gastar mais do que no ano passado”, sentenciou.

Em contrapartida, mostraram queda significativa farinha de mandioca (-26,16%), batata inglesa (-11,25%) e milho para pipoca (-6,15%). Andr� Braz avaliou, entretanto, que a farinha de mandioca, embora seja um ingrediente que tem um papel na culin�ria da �poca junina, n�o tem o peso e a import�ncia que a carne ou as bebidas t�m. “Quando carne e bebida sobem de pre�o, n�o h� muito o que fazer”, ressaltou.

Segundo o economista, o per�odo seco, em que as pastagens ficam deterioradas, levando o pecuarista a entrar com ra��es e complementos para o gado, eleva o custo e se transforma em aumento de pre�o para a carne. Lembrou ainda que a possibilidade de o Brasil ampliar a exporta��o para a China contribui tamb�m para a aumento do pre�o. “A gente j� percebe o encarecimento da carne bovina, sobretudo de segunda, que � a mais usada [nos churrascos], pelo alto teor de gordura”, comentou Andr� Braz.


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