A presidenta Dilma Rouseff disse hoje, durante o lan�amento do Plano Nacional de Exporta��es (PNE), que o Brasil n�o pode aceitar ser apenas o 25º colocado no ranking de com�rcio mundial. Segundo ela, o Brasil precisa aproveitar o c�mbio favor�vel �s exporta��es para fortalecer o setor. O an�ncio do novo plano � umas das medidas do governo para tentar recuperar a economia.
“O plano � parte estrat�gica da nossa agenda para voltar a crescer. Vamos implementar, em parceria com o setor produtivo, conjunto de medidas para ampliar e dinamizar nossas exporta��es. Potencial para isso n�o falta � s�tima economia do mundo. Mas a s�tima economia no mundo n�o pode aceitar ocupar o vig�simo quinto lugar no com�rcio internacional”, destacou a presidenta.
O novo plano de exporta��es ter� vig�ncia at� 2018 e est� baseado em cinco estrat�gias: acesso a mercados; promo��o comercial; facilita��o de com�rcio; financiamento de garantias a exporta��es; e aperfei�oamento do sistema tribut�rio relacionado ao com�rcio exterior.
Dilma destacou medidas comerciais e diplom�ticas para ampliar mercados e diversificar as vendas brasileiras para o exterior. “A palavra de ordem � aumentar nossa participa��o no com�rcio mundial. Com c�mbio favor�vel �s exporta��es, com a��o diplom�tica incisiva, com a��o comercial determinada e com as medidas desse plano vamos fazer do com�rcio exterior elemento central da nossa agenda de competitividade da nossa economia”.
Entre as a��es, Dilma destacou as viagens e miss�es comerciais a outros pa�ses e as visitas internacionais ao Brasil como oportunidades de acerto de acordos tarif�rios e gest�es junto � Organiza��o Mundial do Com�rcio para derrubar barreiras ao com�rcio de produtos brasileiros. “Vamos trabalhar para superar barreiras impostas �s nossas exporta��es de bens e servi�os, sejam as tradicionais, sejam aquelas que usam de elementos regulat�rios para criar processos de conten��o de amplia��o das exporta��es”, explicou.
No discurso, a presidenta destacou, mais de uma vez, a import�ncia do mercado interno para o Brasil que, segundo ela, sustentou as pol�ticas econ�micas de seu primeiro mandato. Segundo Dilma, investir agora na amplia��o do com�rcio internacional n�o significa negligenciar o mercado dom�stico.
“Mercados internos fazem a diferen�a, funcionam com �ncora, mas funcionam tamb�m como plataformas de lan�amento. Vamos continuar trabalhando para ampliar o mercado interno, vamos continuar atuando para consolid�-lo, mas queremos que ele se transforme em uma plataforma de lan�amento das empresas, produtos e empres�rios para o mundo. N�o h� contradi��o entre a amplia��o do mercado interno e a nossa conquista de mercados internacionais, pelo contr�rio, h� uma complementariedade”, argumentou.