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Estado de Minas

Feir�o de empregos oferece informa��es e oportunidades para imigrantes


postado em 24/06/2015 15:30

O 1º Feir�o de Emprego para Imigrantes foi aberto hoje, em S�o Paulo, no posto de atendimento ao trabalhador na Barra Funda, zona oeste paulistana. Durante todo o dia, ser�o ministradas palestras sobre comportartamento nas entrevistas, elabora��o de curr�culo e direitos do trabalhador. Est�o sendo oferecidas vagas no programa Jovem Aprendiz, direcionado a candidatos entre 18 e 24 anos, com ensino m�dio conclu�do ou em curso.

O posto de atendimento, que funciona dentro do Centro de Integra��o de Cidadania do Imigrante, j� fornece normalmente atendimento especializado aos estrangeiros. “Aqui n�s damos um tratamento diferenciado, tirando d�vidas sobre como devem se apresentar na empresa e curr�culos. Tudo aquilo que a empresa espera, no momento da entrevista, e eles n�o t�m informa��o, n�s procuramos passar antes”, detalha a supervisora do posto, Tha�s Alcantara de Lima.

As vagas mais procuradas pelos candidatos s�o de oper�rio na constru��o civil e de servi�os operacionais, no caso dos homens. Entre as mulheres, muitas buscam empregos em cozinha, no setor de limpeza e como camareira. Para ter o curr�culo cadastrado no sistema � preciso ter carterira de trabalho, inscri��o no Cadastro de Pessoas F�sicas (CPF) e, ao menos, o protocolo do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE).

A maior dificuldade dos estrangeiros �, segundo Tha�s, que muitos n�o dominam o portugu�s. “J� atendemos pessoas que falam s� o dialeto do pa�s. A gente d� um jeito de tentar orient�-los”, conta. Para contornar esse problema, o projeto S�, Yo Puedo oferece cursos gratuitos de portugu�s no centro. Ela lembra que a situa��o econ�mica tem restringido as oportunidades.



A taxa de desemprego na regi�o metropolitana de S�o Paulo passou de 12,4%, em abril, para 12,9%, em maio, segundo a pesquisa do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos. Em maio do ano passado, a taxa ficou em 11,4%.

H� um ano no pa�s, o haitiano Auro Rodrigues j� fala o b�sico de portugu�s. “Eu vim para c� para ajudar a minha fam�lia”, conta o professor de matem�tica que atualmente mora com amigos na zona leste da capital paulista. Apesar de ter a expectativa de que a mulher tamb�m consiga vir para c�, ele espera um dia poder retornar ao Haiti. “Se Deus quiser, eu volto para o meu pa�s. Eu tenho muita saudade da minha fam�lia”, comenta.

O nigeriano Ugwunsu Chuqwu fala at� o ingl�s com dificuldade. O jovem de 27 anos relata que perdeu toda a fam�lia em um ataque de um grupo terrorista. “Eu tive problemas na Nig�ria. O Boko Haram matou minha fam�lia, meu pai e minha m�e. Como eu amo minha vida, eu vim para c�. Eu quero come�ar uma nova vida. Eu n�o tenho mais ningu�m”, conta. O rapaz, que j� trabalhou em diversas �reas, busca vagas como motorista ou no setor de limpeza. “Eu quero aprender portugu�s e me estabelecer aqui”, enfatiza.

Os conflitos armados tamb�m fizeram com que o contador Mohamed Abdul Hamid deixasse a S�ria. O primeiro destino dele foi o Egito. Por�m, como o pa�s tamb�m enfrentava turbul�ncias, teve de buscar outro lugar para ir. “Eu visitei a embaixada do Brasil e me disseram que seria um prazer nos receber, que tinham as portas abertas para todos os refugiados do mundo”, diz o rapaz que trabalha fazendo comida �rabe.


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