O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que a situa��o de dificuldade da ind�stria automobil�stica no Pa�s deve ser "equacionada" at� setembro deste ano, e que, como um todo, a economia brasileira vai iniciar agora uma recupera��o. Envolvido nas negocia��es entre montadoras e sindicatos de metal�rgicos para evitar que as paralisa��es de f�bricas por causa da desacelera��o da economia n�o se configurem em demiss�es em massa, o ministro afirmou que "a situa��o n�o vai ficar pior do que est�, as coisas v�o melhorar".
"Esperamos, pelas informa��es que dispomos, que a ind�stria automobil�stica vai equacionar seu problema de excedentes de estoques at� setembro. Um pa�s que inaugura quatro montadoras em um ano n�o pode estar em crise, n�o �? Quem est� em crise � o mundo. Aqui vivemos um per�odo de dificuldades, mas que ser�o superadas agora no segundo semestre", disse Dias.
Ap�s coordenar reuni�o entre os ministros de Trabalho dos cinco pa�ses do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai), realizada em Bras�lia, Dias afirmou aos jornalistas que o ajuste fiscal em condu��o pelo governo Dilma Rousseff visa recuperar a capacidade de investimento p�blico.
O ministro tamb�m destacou os investimentos que ser�o feitos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) ao longo de 2015. "Vamos colocar R$ 130 bilh�es no mercado este ano. Ser�o R$ 76 bilh�es para a constru��o da casa pr�pria para a popula��o da baixa renda, R$ 6 bilh�es para a faixa de financiamento que criamos para o trabalhador que contribui para o fundo, R$ 10 bilh�es ao BNDES, R$ 12 bilh�es para o saneamento b�sico, outros R$ 11 bilh�es para obras de mobilidade urbana e outros R$ 10 bilh�es para o fundo de investimento, o FI-FGTS", disse Dias.
Nesta sexta-feira, os cinco ministros de Trabalho dos governos do Mercosul fecharam um documento que servir� como base para a reuni�o de c�pula do bloco que ocorrer� em Bras�lia no dia 17 de julho. O documento busca "acelerar", segundo Dias, a redu��o da burocracia para a migra��o de trabalhadores entre os pa�ses do Mercosul. "Discutimos uma perman�ncia f�cil dos imigrantes dentro dos pa�ses, com ida e vinda de trabalhadores facilitada, com respeito aos direitos trabalhistas independente de onde o trabalhador estiver desempenhando suas fun��es aqui na regi�o".