(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Situa��o da poupan�a tende a se agravar, avalia diretor da Anefac


postado em 06/07/2015 17:19 / atualizado em 06/07/2015 17:56

Um dos primeiros a salientar que a poupan�a teria meses bastante complicados em 2015, o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econ�micas da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as Administra��o e Contabilidade (Anefac), Miguel Jos� Ribeiro de Oliveira, acredita que a situa��o ainda vai se agravar. "O quadro de retiradas maiores vai continuar se acentuando", disse Oliveira na tarde desta segunda-feira, em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

Ele mant�m essa avalia��o com base na rentabilidade maior de aplica��es financeiras em t�tulos p�blicos como fundo de renda fixa, CDBs e Tesouro Direto, por exemplo, em detrimento a uma menor rentabilidade da poupan�a no atual processo de alta dos juros.


Al�m disso, Oliveira acredita que a retra��o econ�mica, somada � infla��o elevada e juros altos, al�m de aumento de encargos e impostos reduz a renda das fam�lias. Com menos recursos no bolso, sobra menos para a poupan�a, que muitas vezes tamb�m acaba sendo um local de socorro, segundo ele, para arcar com os compromissos econ�micos do dia a dia das fam�lias.

Para o diretor da Anefac, dificilmente esse quadro vai se alterar este ano e ainda n�o est� certo de que haver� melhoras em 2016. "Quando a infla��o ficar mais baixa, o juro cair e a atividade come�ar a crescer, da� a poupan�a volta", avaliou. "Mas isso n�o ser� em 2015 com certeza e, em 2016, ainda n�o sabemos."

Oliveira lembrou ainda que o BC mexeu recentemente na regra dos compuls�rios para garantir mais funding para a constru��o civil. Para isso, no entanto, precisou preparar uma engenharia financeira complexa. N�o h� como saber agora, de acordo com o diretor da Anefac, se a institui��o ter� como proporcionar um novo f�lego ao setor caso a poupan�a continue a sangrar nos pr�ximos meses. "O BC est� entre a cruz e a espada e n�s n�o sabemos o que vai fazer", comentou.

N�o foi � toa, disse ainda o economista, que a Caixa Econ�mica Federal mexeu nas regras de financiamento imobili�rio, aumentando de 50% para 70% o m�nimo de empr�stimo para casa pr�pria. Na outra ponta, a maior financiadora de im�veis do Pa�s agora d� incentivos extras aos poupadores.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)