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Estado de Minas

Al�m de 400 demiss�es, GM deve renovar lay-off de outros 400 em S�o Caetano


postado em 08/07/2015 18:37 / atualizado em 08/07/2015 18:56

A General Motors (GM) prorrogou, pela segunda vez, por mais tr�s meses, o lay-off de 400 trabalhadores da f�brica de S�o Caetano do Sul (SP) que deveriam retornar ao trabalho nesta sexta-feira. A informa��o � do presidente do Sindicato dos Metal�rgicos da cidade, Aparecido In�cio da Silva. Os funcion�rios que continuar�o afastados fazem parte do grupo de 819 empregados que est�o com contratos suspensos desde novembro. A montadora n�o comentou o assunto.

A amplia��o do lay-off, afirma Silva, foi negociada entre a empresa e o sindicato. Segundo o dirigente, a ideia inicial da GM era demitir os 819 trabalhadores. "Mas fizemos uma paralisa��o ontem (ter�a-feira) de duas horas na linha de montagem para pedir o estancamento das demiss�es. A montadora decidiu estancar e concordou em prorrogar o lay-off de 400 pessoas at� 9 de outubro", disse. Pelo contrato inicial do lay-off, os metal�rgicos deveriam ter retornado ao trabalho em abril, mas a montadora prorrogou a suspens�o dos contratos at� 9 de julho.



Demiss�es

Os outros 400 trabalhadores do grupo de 819 dever�o ser demitidos pela montadora, informou Silva. Alguns funcion�rios j� foram informados da demiss�o, mas o sindicato ainda n�o tem o n�mero exato de quantos cortes j� foram anunciados.

A previs�o � de que as demiss�es sejam homologadas no in�cio de agosto. A empresa n�o confirmou n�meros, mas avaliou que os cortes em S�o Caetano atingem menos de 5% do efetivo total da f�brica, n�o informado pela montadora, mas estimado em 9,8 mil pelo sindicato.

Em nota � imprensa sobre as demiss�es, a GM destacou que os cortes foram aprovados pelos metal�rgicos durante a assembleia em que o lay-off foi acertado, ainda no ano passado. O presidente do Sindicato dos Metal�rgicos confirma que, no contrato, n�o havia nenhuma cl�usula que garantia o retorno. "Diziam que ia depender da economia", afirmou. Segundo ele, o documento garante o pagamento de seis sal�rios em caso de demiss�o.

Silva ressaltou que os outros cerca de 600 metal�rgicos de S�o Caetano que est�o em lay-off desde maio continuam afastados at� outubro. Eles deveriam retornar ao trabalho em agosto, mas tamb�m tiveram o afastamento prorrogado.

Durante a renova��o do lay-off, o dirigente sindical lembra que os sal�rios ser�o pagos pela empresa, j� que o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) s� pode bancar sal�rios por at� cinco meses, de acordo com a legisla��o atual.


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