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Estado de Minas

Popula��o brasileira com conta banc�ria soma 86,3 milh�es de pessoas


postado em 08/07/2015 18:56

A parcela da popula��o brasileira que tem conta em banco subiu cinco pontos percentuais este ano, em rela��o ao ano passado, atingindo 64% do total, ou o correspondente a 86,3 milh�es de pessoas, revela pesquisa da Federa��o do Com�rcio do Estado do Rio de Janeiro (Fecom�rcio-RJ) e Instituto Ipsos. A sondagem foi feita entre 12 e 26 de abril, com 1.200 consumidores, em 72 munic�pios do pa�s.

De acordo com a Fecom�rcio-RJ, esse � o maior percentual de bancariza��o registrado entre os brasileiros em nove anos. '� uma sequ�ncia de avan�o na bancariza��o. Um avan�o paulatino, que veio a reboque da formaliza��o gradual do mercado de trabalho”, destacou hoje (8), em entrevista � Ag�ncia Brasil, o economista da Fecom�rcio-RJ, Christian Travassos.

Para ele, esse � um ponto positivo no cen�rio atual de dificuldades na economia, porque n�o ocorreu de forma abrupta. “Veio desde 2007, avan�ando ano a ano”. A primeira pesquisa, feita em 2007, apontou apenas um em cada tr�s brasileiros com conta banc�ria.


Travassos afirmou que o aumento da bancariza��o no pa�s est� relacionado a projetos sociais das tr�s esferas de governo (federal, estadual e municipal), que tamb�m incentivaram a abertura de contas em bancos, e o avan�o do cr�dito, a partir de maior concorr�ncia entre as institui��es banc�rias. Por isso, considera que o cen�rio, nesse momento, ajuda o consumidor a passar "por esse per�odo de maiores dificuldades”.

Segundo o economista, a conta banc�ria funciona como um amortecedor de intemp�ries na economia, na medida em que d� ao consumidor condi��es de cr�dito. “Se voc� n�o tem conta banc�ria, fica muito dif�cil ter cr�dito”. Ele afirmou destacou que, apesar de a bancariza��o ter crescido de 2014 para 2015, n�o necessariamente a tomada de cr�dito pelo brasileiro acompanhou essa evolu��o. "Com mais acesso a banco, voc� tem maior possibilidade de tomar cr�dito, mas n�o necessariamente vai tomar”.

A pesquisa mostra que houve queda na parcela de consumidores com algum tipo de financiamento. A retra��o foi de cinco pontos percentuais, caindo de 39%, em 2014, para 34% este ano. O atual cen�rio econ�mico justifica a diminui��o da procura por cr�dito, disse. “As pessoas se mostraram mais seletivas, o que � algo condizente com o cen�rio que a gente v� na economia, buscando manter o seu padr�o de consumo ao longo do tempo. � um comportamento condizente com o momento que n�s vivemos”.

O economista chamou a aten��o para o fato de que o aumento da bancariza��o pode mostrar que o governo deve rever algumas medidas de arrocho, como o aumento dos juros, porque a infla��o continua "forte" e o consumidor j� freou o consumo.

Esse quadro sinaliza que � necess�rio apostar em outras estrat�gias, como redu��o dos juros, da carga tribut�ria e do gasto p�blico e, de outro lado, dar incentivos �s empresas, produtividade, competitividade e oferta, para ajudar a conter a infla��o, em vez de ficar limitando s� o consumo, avaliou o economista.

"� muito importante que o consumidor fique atento �s taxas de juros, ao valor das parcelas no momento de recorrer ao cr�dito, para poder manter o seu padr�o de consumo", disse.


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