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Estado de Minas MAIS SEGURAN�A

Bancos negociam tecnologia que dispensa dados do cart�o em compra online

Tecnologia substituir� o fornecimento do conjunto atual de dados por um �nico n�mero gerado aleatoriamente. Tal n�mero ter� validade para uma �nica opera��o


postado em 16/07/2015 19:31 / atualizado em 16/07/2015 19:43

Os pagamentos de compras feitas pela internet com cart�o de cr�dito est�o pr�ximos de dispensar a exig�ncia das informa��es gravadas no pl�stico f�sico original, como numera��o, data de validade e c�digo de seguran�a. O fornecimento destes dados aos sites de vendas tem representado uma inconveni�ncia ao consumidor e aberto uma grande porta para o acesso de fraudadores a estas informa��es, o que tem gerado preju�zos vultosos �s institui��es financeiras e �s operadoras de cart�es.

Com o prop�sito de conferir mais seguran�a �s opera��es de com�rcio eletr�nico e maior comodidade ao cliente, a Gemalto, empresa franco-holandesa l�der mundial em seguran�a digital, criou e est� negociando com bancos brasileiros uma tecnologia que substituir� o fornecimento de todo o conjunto atual de dados por um �nico n�mero gerado aleatoriamente. Tal n�mero, associado a um determinado cart�o, ter� validade para uma �nica opera��o de compra e ser� apagado automaticamente sem deixar rastro para uma poss�vel fraude, t�o logo a compra seja conclu�da.

� o que, internamente, a empresa chama de "tokeniza��o" dos cart�es de cr�dito pela semelhan�a da tecnologia com a utilizada pelos grandes bancos para gerar um N�mero de Identifica��o Pessoal (PIN, na sigla em ingl�s) para autenticar opera��es de internet banking. O n�mero de identifica��o pessoal � gerado por um aparelho eletr�nico f�sico (token) ou por aplicativo no computador ou celular. "Todo processo de gerar um n�mero rand�mico com alguma regra ou algum algoritmo associado a um n�mero original � o que a gente chama de tokeniza��o", disse � reportagem o diretor de vendas da Gemalto, S�rgio Muniz.

A expectativa da empresa, de acordo com seu diretor, � associar a tecnologia a uma institui��o banc�ria at� o fim deste ano. Segundo Muniz, o projeto vem sendo bem recebido pelos bancos que, apesar de n�o abrirem os dados, por uma quest�o de sigilo estrat�gico, admitem que as fraudes v�m aumentando proporcionalmente ao crescimento das opera��es de com�rcio via internet. Al�m disso, explica Muniz, a legisla��o mundial explicita que o respons�vel pelo ressarcimento do preju�zo numa opera��o envolvendo cart�o de cr�dito, em qualquer lugar do mundo, seja o elo mais fraco da corrente em termos de medidas de seguran�a.

"Se em uma transa��o com cart�o de cr�dito ocorrer uma fraude e o banco, por exemplo, n�o tiver � disposi��o a �ltima gera��o de um mecanismo de seguran�a, mesmo que a fraude n�o tenha ocorrido no �mbito banc�rio, ele � que arcar� com o preju�zo", explicou o executivo da Gemalto. Por isso, de acordo com ele, o interesse dos bancos em adquirir a tecnologia.


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