Bras�lia - Um dia ap�s o rompimento do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, n�o quis entrar na disputa pol�tica e evitou tecer coment�rios sobre as dificuldades que o governo pode enfrentar para conseguir aprovar medidas econ�micas e de ajuste fiscal no Congresso no segundo semestre.
"Em particular, a vota��o da converg�ncia das al�quotas (do ICMS) � compet�ncia s� do Senado. Ali j� tem um clima de bastante converg�ncia, de entendimento. O que vai ser importante � que o projeto do Senado para a fonte de recursos dos fundos que v�o auxiliar os Estados na transi��o tamb�m seja votado rapidamente na C�mara", completou o ministro, que passou o s�bado em Vit�ria, onde se reuniu com o governador Paulo Hartung (PMDB), visitou um estaleiro e proferiu palestra para lideran�as pol�ticas e empres�rios.
Levy ressaltou a import�ncia de dar continuidade � tramita��o dos projetos que o governo negocia com o Congresso, usando a reforma do ICMS como exemplo. "A gente quer que no fim do segundo semestre tenhamos todas as pe�as j� arrumadas, os recursos para os fundos, talvez uns R$ 20 bilh�es nos fundos, para poder come�ar a funcionar o cronograma".