
O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, atacou, por meio de sua conta do twitter, o governo federal e disse que "n�o � culpa do Congresso a paralisia da economia, a recess�o, os juros elevados e a queda da arrecada��o pela situa��o de descontrole". Ele disse ainda que na C�mara todas as propostas do ajuste fiscal "foram aprovadas de forma c�lere".
"Tenho absoluta consci�ncia do momento de crise econ�mica e sempre me pautei por posi��es contr�rias ao aumento dos gastos p�blicos", disse. O deputado afirmou ainda nesta manh� que a tentativa de colocar em suas costas "uma pauta bomba" para prejudicar as contas p�blicas n�o tem o menor sentido. "As medidas que geraram vetos do governo foram fruto de emendas �s MPs (Medidas Provis�rias), que obtiveram na Camara e Senado maioria e gerou o veto", disse.
Cunha disse que a corre��o do FGTS n�o est� relacionada com as contas p�blicas, "pois se trata dos saldos futuros dos dep�sitos do dinheiro dos trabalhadores". "A corre��o do judici�rio saiu de comiss�es, em car�ter terminativo, sem qualquer recurso do governo para levar ao plen�rio", afirmou. "Eu nem voto e qualquer mat�ria que passa s� pode se tiver a maioria ou, no caso de PEC, qu�rum qualificado", afirmou.
Cunha criticou o governo e destacou que n�o houve corte de gastos, apenas dos investimentos. Segundo ele, o governo poderia ter reduzido o n�mero de minist�rios e os cargos de confian�a. "Mesmo que para a economia isso n�o fosse tao significativo, o exemplo seria um importante sinal para a sociedade", disse na rede social, h� pouco.
Catta Preta
Sobre a acusa��o da advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que abandonou processos da Opera��o Lava Jato porque se disse amea�ada por integrantes da CPI, Cunha disse que a C�mara tem a obriga��o de interpel�-la judicialmente, para que a advogada informe "quais amea�as sofreu e de quem".
"A sua acusa��o atinge a CPI como um todo e a C�mara como um todo, devendo ela esclarecer ou ser responsabilizada por isso", disse, ainda pelo Twitter. Cunha disse ainda que determinar� � Procuradoria Parlamentar da C�mara que ingresse com a interpela��o judicial na pr�xima semana, independente da CPI.