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Estado de Minas

Levy diz que ajuste fiscal continua, mesmo se meta de super�vit for reduzida

O ministro sinalizou, ainda, n�o descartar medidas de contingenciamento, al�m das j� anunciadas pelo governo


postado em 21/07/2015 16:49

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje que o governo “tomar� todas as medidas necess�rias para fazer um ajuste [fiscal] com vigor e mas realismo”. Ele ressaltou que uma eventual redu��o da meta de super�vit prim�rio (economia para pagar os juros da d�vida) para este ano, fixada em 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e servi�os produzidos no pa�s) n�o representa o fim do ajuste.

Segundo ele, "o governo tem plena consci�ncia que mudar a meta n�o significa o fim do ajuste. Vai continuar fazendo ajuste”. As declara��es de Levy acontecem na v�spera da divulga��o do Relat�rio de Avalia��o de Receitas e Despesas. Elaborado a cada dois meses, o documento traz reestimativas de arrecada��o, metas e proje��es sobre o comportamento da economia. Caso haja redu��o da meta de super�vit prim�rio, deve ser informada no relat�rio.


Levy sinalizou, ainda, n�o descartar medidas de contingenciamento, al�m das j� anunciadas pelo governo. "O relat�rio [de receitas e despesas] vai refletir a realidade. Tem que fazer um trabalhinho de contingenciamento. Talvez tenha que cortar um pouquinho de despesa", declarou. Em maio, o governo j� anunciou contingenciamento de R$ 69,9 bilh�es.

Este ano, o governo realiza corte de gastos para conseguir fazer super�vit e recuperar a confian�a na economia brasileira. No entanto, tem havido dificuldades no ajuste, em fun��o da arrecada��o menor que a esperada. Al�m disso, algumas medidas para reduzir os gastos e aumentar a arrecada��o ainda dependem de aprova��o do Congresso Nacional. No ano passado, o pa�s fechou suas contas com d�ficit prim�rio de R$ 32,53 bilh�es no setor p�blico consolidado.

Questionado se o atual cen�rio de turbul�ncia no Congresso Nacional poderia afetar a economia real, o ministro da Fazenda destacou que “o importante �, em todos os segmentos da vida nacional, a gente ter menos incertezas”. Na �ltima semana, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, anunciou rompimento com o governo.


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