O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), afirmou que a revis�o para baixo da meta de super�vit prim�rio � mais uma prova da incapacidade do governo Dilma Rousseff para cumprir compromissos assumidos. Em nota, o tucano disse que a decis�o decorre de "in�meros e repetidos erros na condu��o da pol�tica econ�mica nos �ltimos anos".
"A medida j� era esperada e demonstra que, ao contr�rio do que havia sido divulgado pelo governo federal, o ajuste ainda � incerto e n�o ser� r�pido. O cen�rio para os pr�ximos anos � de um ajuste fiscal dif�cil e que exigir� um aumento do super�vit prim�rio ao longo dos pr�ximos tr�s anos", criticou A�cio.
Na manifesta��o, o ex-advers�rio de Dilma na corrida ao Pal�cio do Planalto n�o diz se o partido que preside vai votar a favor ou contra a mudan�a da meta fiscal de 1,1% para 0,15% no Congresso - o governo ter� de mandar um projeto ao Legislativo propondo a altera��o.
O tucano citou uma s�rie de mudan�as de indicadores econ�micos como o fato de que, se antes a expectativa de crescimento do PIB era de 1% este ano, agora � de queda de 2%. Ele argumentou que, do lado da despesa, houve corte de investimentos p�blicos, sem "nenhum ajuste estrutural".
Al�m disso, destacou, as despesas de custeio nos seis primeiros meses do ano continuaram crescendo "muito" acima do PIB porque "o governo n�o teve a coragem de fechar um �nico minist�rio e ainda est� pagando contas atrasadas da primeira gest�o da presidente Dilma".
"O que mais preocupa na revis�o para baixo da meta de super�vit prim�rio, de hoje, n�o � o ano de 2015, mas se o governo ter� condi��es pol�ticas para aumentar o resultado prim�rio a partir do pr�ximo ano e fazer uma economia fiscal (super�vit prim�rio) que seja suficiente para evitar um crescimento excessivo da d�vida p�blica at� 2018", avaliou.
Para A�cio, tem-se a impress�o de que, desde o in�cio do ano, "se avan�ou quase nada e a responsabilidade desse desastre ocorrido com o Brasil � do governo do PT". Ele disse que o Executivo gastou ao longo dos �ltimos anos al�m do crescimento da economia, adiou o pagamento de despesas e "fez o diabo" para vencer as elei��es.
"Se o governo tivesse tomado as medidas corretas no tempo certo, n�o estar�amos passando por uma recess�o, com aumento do desemprego e ainda com um elevado risco de desequil�brio fiscal. Se o governo tivesse agido com responsabilidade com o pa�s, os brasileiros n�o estariam hoje tendo que pagar a conta dos erros do PT", concluiu.