O banco Morgan Stanley rebaixou a sua recomenda��o do Brasil para "underweight" (desempenho abaixo da m�dia para o mercado). Segundo o banco, o rebaixamento ocorre por causa de uma "surpreendente" redu��o da meta de super�vit prim�rio no per�odo entre 2015 e 2018. Pesou ainda sobre a decis�o, segundo o Morgan Stanley, o aumento da infla��o at� 2016 e a trajet�ria de alta dos juros.
Al�m disso, a institui��o diz que o desempenho fiscal "fraco" deve limitar o ritmo de crescimento econ�mico do pa�s ao longo dos pr�ximos anos.
Ao mesmo tempo, o banco tamb�m elevou a recomenda��o para o Chile para "overweight" (desempenho acima da m�dia para o mercado), citando "valution" em n�vel atraente e a expectativa de retomada do crescimento econ�mico.
Portf�lio para o Brasil
O banco recomenda que investidores repensem suas posi��es em a��es dom�sticas c�clicas. Consequentemente, em seu portf�lio para o Brasil, a equipe de an�lise reduziu "substancialmente" a posi��o em BRMalls e Kroton, ao mesmo tempo que excluiu Iochpe-Maxion e Gerdau.
"As duas a��es foram retiradas em fun��o do ajuste fiscal mais fraco, que pode limitar o espa�o para relaxamento monet�rio e enfraquecer o consumo dom�stico em 2016. Al�m disso, o real potencialmente mais fraco deve elevar o custo dos seus passivos financeiros em d�lar", justificam os analistas do Morgan Stanley.
Ao mesmo tempo, foi elevada a posi��o em empresas defensivas. Os pap�is favoritos do Morgan Stanley s�o Ambev, Cielo e BR Foods. Por fim, o banco tamb�m aumentou o peso de companhias que tendem a se beneficiar da valoriza��o do d�lar ante o real, como Embraer e Suzano.
Diante das altera��es nas metas fiscais deste ano e dos pr�ximos e da conjuntura para a economia brasileira, outras altera��es que feitas foram os cortes dos pesos de Petrobras, de 9,4% para 5,6%, e Bradesco, de 10,1% para 8,9%. Por outro lado, nessa aloca��o, a exposi��o � Vale foi elevada de 2% para 3,7%.