(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Aumento da Selic � um mal necess�rio, diz economista

Hoje e amanh� ser� feita a quinta reuni�o do ano do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC, respons�vel por definir a taxa b�sica de juros


postado em 28/07/2015 11:28

Cr�dito mais caro e menos acess�vel, economia em queda, maior risco de desemprego e endividamento das fam�lias. Esse � o cen�rio tra�ado em momento de aumento da taxa b�sica de juros, a Selic. Mas, o aumento dos juros � considerado um “mal necess�rio” por economistas e pelo Banco Central (BC) para conter a alta dos pre�os, que influencia a renda dos trabalhadores.

“Em uma economia que j� est� em retra��o, subir juros agrava mais esse quadro. Mas � aquela hist�ria do mal necess�rio. Melhor subir juros para poder reduzir a infla��o do que n�o fazer nada e ver o risco subir”, disse diretor da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac) Miguel Jos� Ribeiro de Oliveira.


A diretoria do BC tem reiterado que a melhor contribui��o da institui��o para um novo ciclo de crescimento econ�mico � trazer a infla��o para a meta de 4,5% no final de 2016 e ancorar as expectativas.

A taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve de refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Ao reajust�-la para cima, o BC cont�m o excesso de demanda que pressiona os pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a.

Reuni�o Copom

Hoje e amanh� ser� feita a quinta reuni�o do ano do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC, respons�vel por definir a taxa b�sica de juros. Atualmente, a Selic est� em 13,75% ao ano, ap�s passar por seis altas seguidas de 0,5 ponto percentual.

Para Oliveira, o Copom pode reduzir o ritmo de aumento dos juros para 0,25 ponto percentual na reuni�o desta semana, mas “n�o ser� surpresa” se o comit� optar por manter o aumento de 0,5 ponto percentual. Na avalia��o de institui��es financeiras consultadas semanalmente pelo BC, o comit� deve elevar a Selic em 0,5 ponto percentual.

Oliveira lembra que o Copom deve avaliar o cen�rio econ�mico com d�lar mais alto, o que impacta negativamente a infla��o. Isso porque os insumos importados ficam mais caros e pressionam ainda mais a infla��o. A alta recente do d�lar, que ontem fechou vendido a R$ 3,364, � influenciada pelo an�ncio do governo de redu��o da meta de super�vit prim�rio, economia para o pagamento de juros da d�vida p�blica. Com a redu��o da meta para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no pa�s –, h� risco de o Brasil perder o grau de investimento das ag�ncias de classifica��o de risco. H� ainda fatores externos que influenciam a cota��o do d�lar, como a desacelera��o da economia chinesa.

Nesse cen�rio, Oliveira orienta os cidad�os a evitar fazer d�vidas, principalmente as de longo prazo. “Se tiver que fazer um empr�stimo, que seja de prazo mais curto, pesquisar e procurar linhas mais baratas como o cr�dito consignado”, disse. Oliveira acrescentou que a cautela � essencial no atual momento de crise econ�mica. “O momento agora � ser conservador, ter um controle maior do seu or�amento. At� porque tem um ambiente que pode perder o emprego. A renda j� est� sendo afetada por um conjunto de fatores, como infla��o mais alta, impostos e juros altos.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)