Depois dos entraves apresentados pelo Congresso Nacional para a aprova��o do ajuste fiscal em curso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ressaltou em evento na Escola de Administra��o Fazend�ria que vai continuar fazendo "esfor�os para alinhar entendimentos com o Congresso para garantir uma previsibilidade fiscal que d� tranquilidade".
Sobre as perspectivas para os pr�ximos anos, Levy ressaltou que o governo est� fazendo o or�amento para 2016 e se mostrou otimista ao afirmar que em 2017, se as coisas transcorrerem bem como ele est� planejando, "� bem poss�vel planejar metas maiores". O ministro afirmou que tem trabalhado com bastante transpar�ncia e com o "m�ximo de seguran�a". "N�o queremos passar ideias que n�o sejam fact�veis num momento em que j� se tem incerteza, � importante reduzir incertezas e dar clareza do nosso compromisso", disse.
Para ele, o compromisso com ajuste fiscal continua e as coisas t�m que se assimilar no entendimento da firmeza da trajet�ria econ�mica, para que alguns fatores que t�m trazido incerteza se dissipem. "Eu acredito que ocorrer�", finalizou.
Levy ressaltou diversas vezes a situa��o da d�vida brasileira, que est� "em volumes bastante significativos". Para o ministro, a din�mica da d�vida continua s�lida e control�vel. O ministro afirmou que o Pa�s precisa ter um "grau de disciplina fiscal muito grande porque maiores press�es sobre a d�vida n�o v�o ajudar na retomada do crescimento". Segundo Levy, � preciso "avaliar a efic�cia do gasto para ter trajet�ria fiscal e da d�vida".
Para o ministro, a situa��o atual do Pa�s tem levado empresas a serem cuidadosas e reticentes. "Temos d�vida relativamente grande e temos que estar atentos a sua trajet�ria. Temos que tomar decis�es no campo fiscal, do gasto, dar sinaliza��es que sejam favor�veis � tranquilidade dos mercados", ponderou.