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Estado de Minas

Levy tenta acalmar investidor estrangeiro


postado em 29/07/2015 08:01 / atualizado em 29/07/2015 08:07

Depois do an�ncio da revis�o da perspectiva da nota do Brasil pela Standard & Poor’s, a preocupa��o do governo agora � com o risco de as ag�ncias Fitch e Moody’s seguirem o mesmo caminho.

Em conversas na ter�a-feira, com investidores estrangeiros para tranquilizar o mercado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou o compromisso do governo com o controle de gastos e da trajet�ria da rela��o entre a d�vida p�blica e o Produto Interno Bruto (PIB). � noite, o Minist�rio da Fazenda divulgou nota oficial refor�ando as declara��es de Levy.


Com mais uma not�cia ruim para a economia, a avalia��o que ganhou for�a no governo foi a de que a decis�o da S&P pode fazer o Congresso "acordar" e aprovar as reformas necess�rias o mais r�pido poss�vel. Levy refor�ou nos contatos com os investidores a necessidade de apoio dos parlamentares �s medidas de ajuste fiscal e de est�mulo ao crescimento. O papel do Congresso para evitar o risco de perda do grau de investimento ficou mais em evid�ncia, diante do relat�rio da S&P que apontou preocupa��es com as turbul�ncias pol�ticas no pa�s.

Embora temida pela �rea econ�mica e at� certo ponto esperada por causa da crise pol�tica associada ao baixo crescimento, a revis�o da perspectiva da nota do Brasil surpreendeu pelo momento do an�ncio. A equipe econ�mica n�o contava com um movimento da S&P "agora". O governo recebeu a informa��o da S&P no fim da manh�.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse esperar que o vi�s negativo de rebaixamento n�o se concretize. "Trabalhamos para melhorar a situa��o econ�mica do pa�s", disse o ministro, depois de conversas com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha. Levy n�o comentou a decis�o.

Efeito cont�gio

A expectativa dada como certa na equipe do governo era a de um rebaixamento pela Moody’s, o que colocaria a nota do Brasil na mesma situa��o da S&P. Uma miss�o da Moody’s esteve no Brasil este m�s para a avalia��o da nota brasileira e, agora, o movimento da S&P pode contaminar a decis�o. A Fitch j� esteve no Brasil este ano, quando decidiu n�o mudar a nota, mas pode fazer uma revis�o para seguir as concorrentes. Nenhuma ag�ncia se sente confort�vel quando fica muito atr�s na avalia��o do rating, o que alimenta uma "competi��o" entre elas. Para integrantes do governo, a S&P n�o quis ficar atr�s da Moody’s, que ainda ter� de anunciar o resultado da sua revis�o. "O risco de as outras seguirem � grande", reconheceu uma fonte da �rea econ�mica. O governo vai trabalhar agora para evitar essa contamina��o, buscando ampliar o di�logo ainda mais e tentando mostrar que h� dire��o.

O que mais pesou na decis�o da S&P foi a incerteza pol�tica do cen�rio brasileiro, que contamina as decis�es do Congresso e agrava a crise de confian�a na economia. A revela��o de um quadro fiscal muito pior no curto e m�dio prazos, com a reprograma��o fiscal de 2015-2018, foi a "gota d’�gua".

(Colaborou Rachel Gamarski) As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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