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Estado de Minas

Reuni�o na Aneel sobre risco hidrol�gico n�o foi conclusiva

Agentes do setor el�trico ainda n�o fecharam os c�lculos para a nova metodologia. A proposta do governo prev� o repasse do risco dos geradores para os consumidores a partir de 2017. F�rmula deve ser aprovada na pr�xima ter�a-feira


postado em 03/08/2015 18:37 / atualizado em 03/08/2015 18:56

Ap�s reuni�o com agentes do setor el�trico no Minist�rio de Minas e Energia para continuar debatendo a proposta do governo sobre uma nova metodologia para o risco hidrol�gico na gera��o de luz, o diretor da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Tiago Correa, disse que o encontro foi positivo, mas n�o conclusivo. De acordo com ele, os representantes das geradoras ainda ir�o fazer c�lculos e simula��es que dependem de par�metros que faltam ser definidos.

"Falta fechar par�metros para calcular os valores dos riscos e viabilizar a contabilidade de ativos. Precisamos ainda fazer essa escolha metodol�gica", disse o diretor ap�s a reuni�o.

Segundo ele, a Aneel estar� aberta para receber as empresas durante esta semana e a expectativa � de que j� na ter�a-feira da pr�xima semana, o �rg�o regulador possa aprovar a nova metodologia em sua reuni�o semanal.

A proposta do governo, apresentada ao setor na semana passada, prev� o repasse do risco hidrol�gico dos geradores - o risco do regime de chuvas impossibilitar a gera��o do total de energia contratada - para os consumidores a partir de 2017. Em contrapartida, os pre�os dos contratos de gera��o teriam um desconto a partir daquele ano e o excedente gerado em per�odos de chuvas favor�veis tamb�m seria revertido como ganhos para os consumidores.

Al�m disso, o d�ficit atual do setor de gera��o seria absorvido pelas empresas sem repasse agora para as contas de luz em troca de uma extens�o do prazo dos contratos ao fim das concess�es.

Para o presidente da Associa��o Brasileira dos Investidores em Autoprodu��o de Energia El�trica (Abiape), Mario Menel, a proposta do governo � melhor do que a atual situa��o, mas ainda depende de uma melhor defini��o porque lida com vari�veis complexas da contabilidade do setor. "Faltam alguns dados para rodarmos as simula��es, mas os princ�pios da proposta s�o inteligentes e aceit�veis. A proposta inclusive abre uma perspectiva de hedge que antes n�s n�o t�nhamos", disse o executivo.

O presidente da Associa��o Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros, tamb�m analisou que ainda faltam simula��es para que cada agente possa definir se a nova metodologia ser� adequada para o seu neg�cio. "A solu��o precisa contemplar o conjunto de agentes e n�o s� geradores. Mas acredito que a proposta do governo pode caminhar", afirmou.


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