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Estado de Minas

Produ��o industrial em junho mostra que 'Pa�s parou', diz economista da Saga


postado em 04/08/2015 14:31 / atualizado em 04/08/2015 15:06

 Os n�meros negativos da produ��o industrial, divulgados nesta ter�a-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), refor�am que a economia brasileira est� parada, com os investimentos sendo dizimados, avaliou

o economista-chefe da Saga Capital, Marcelo Castello Branco. Segundo ele, as quedas de bens de capital, de 3,3% em junho ante maio, e baixa de 17,2% em rela��o ao sexto m�s de 2014, al�m do decl�nio de 10,7% de bens de capital na compara��o mensal e de -2,4% no confronto com junho do ano passado s�o o centro "nevr�lgico" da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje. .

"A PIM mostra que o Pa�s parou. N�o adianta pensar que deixar de fazer o Pa�s crescer far� com que a infla��o ceda, pois precisa de PIB potencial para que isso aconte�a. Com essa PIM, nosso produto potencial est� sendo dizimado e j� est� em zero ou at� mesmo negativo", analisou.

O economista avalia que a produ��o do setor industrial vai permanecer no campo negativo nos pr�ximos meses, mas provavelmente n�o ir� mostrar piora. "� natural uma acomoda��o", disse (em n�veis baixos).

Com redu��o da confian�a e sem perspectivas de revers�o, Castello Branco disse n�o vislumbrar retomada da ind�stria, mesmo com a deprecia��o cambial. Segundo ele, o c�mbio desvalorizado sempre tende a ajudar o exportador, mas n�o pode depender somente do c�mbio, acreditar que ele pode ser salva��o da ind�stria. "At� porque n�o pode pensar que a China ser� o driver de crescimento global como foi 2005, 2006 e 2007. N�o d� para pensar em um modelo no sentido de vamos resolver nossos problemas, exportando-os para o mundo, que ele resolve. Essa forma de funcionamento acabou l� em 2008. Agora, cada um vai ter de resolver seu problema", afirmou.

O economista ressaltou que o Pa�s deve continuar sem progredir, "remando contra a mar�", disse, acrescentando que espera queda de 1,50% para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 e recuo de 0,50% em 2016. "N�o acredito que a economia vai entrar em colapso, que ir� ter uma recess�o de 3%, mas tamb�m n�o deve mostrar recupera��o. � uma situa��o de conformismo", afirmou.


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