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Estado de Minas

Petrobras inicia planejamento para pr�ximos 15 anos


postado em 06/08/2015 10:37 / atualizado em 06/08/2015 11:18

A Petrobras come�a a trabalhar em um novo planejamento estrat�gico para os pr�ximos 15 anos. O novo conselho de administra��o da estatal considera fundamental estabelecer uma vis�o de longo prazo para a petroleira. O ajuste fino ser� feito com base no or�amento anual da companhia, a "espinha dorsal" da empresa nas palavras do presidente do colegiado, Murilo Ferreira, tamb�m presidente executivo da mineradora Vale.

"O or�amento � uma b�blia que toda empresa tem de ter. A Petrobras tem de ser administrada em cima de um or�amento", disse Ferreira em entrevista exclusiva ao Broadcast, servi�o de noticias em tempo real da Ag�ncia Estado.

At� o Natal, os novos conselheiros da estatal querem receber e aprovar n�meros o mais detalhados poss�vel para o ano seguinte. Pelo menos nos �ltimos dois anos a companhia apresentou sua proposta or�ament�ria com o exerc�cio j� em curso: em 2014, o or�amento se tornou p�blico em fevereiro; em 2013, s� foi apresentado no fim de mar�o.

A ordem � detalhar projetos, fontes de recursos para execut�-los e tra�ar planos de a��o para cen�rios distintos, por exemplo, de pre�os do barril de petr�leo. Tendo um plano A, B e C fica mais f�cil calibrar a atua��o da companhia. Em condi��es favor�veis, a empresa pode eventualmente acelerar projetos ou, caso contr�rio, adotar medidas de conting�ncia. Quanto mais minucioso o documento, mais eficaz pode ser a fiscaliza��o do conselho.


No fim de junho a Petrobras divulgou seu Plano de Neg�cios e Gest�o 2015-2019, com investimentos estimados em US$ 130,3 bilh�es, um corte de 40% ante a previs�o anterior. Al�m de enxugar o or�amento, a estatal fez uma previs�o de levantar mais de US$ 57 bilh�es com a venda de ativos at� 2018. Na �poca o presidente da petroleira, Aldemir Bendine, afirmou que o novo plano tem o objetivo de colocar a estatal "no rumo correto".

Para o conselho, entretanto, � preciso ir al�m. "N�s n�o estamos satisfeitos. Queremos ter uma vis�o da empresa pelos pr�ximos 15 anos", afirmou Murilo Ferreira. Segundo ele, o conselho quer trabalhar com planejamentos estrat�gicos cr�veis e bem definidos.

A inten��o � atualizar o Planejamento Estrat�gico Horizonte 2030, lan�ado em mar�o do ano passado, que estava baseado em premissas de pre�os e investimento totalmente distintas das atuais. Entre outros pontos, a estatal estimava atingir uma produ��o m�dia de petr�leo no Brasil e no exterior de 4 milh�es de barris por dia de 2020 a 2030.

No novo plano, a empresa j� reajustou essa proje��o para uma produ��o de 2,8 milh�es de barris di�rios. Entre as estrat�gias tra�adas a partir da antiga previs�o de crescimento para a produ��o de �leo se destacava a expans�o da capacidade de refino no Brasil, que deveria chegar a 3,9 milh�es de barris de �leo por dia at� 2030. A estimativa se tornou improv�vel depois que a companhia retirou de seu plano de neg�cios projetos como a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), ambos investigados pela Opera��o Lava Jato. A Rnest foi adiada para 2018 e o Comperj ter� apenas uma primeira etapa conclu�da. A Petrobras busca parceiros para continuar o projeto.

Estatuto

Eleito para o conselho em abril, Ferreira destaca recentes altera��es feitas no estatuto da estatal como um avan�o em sua governan�a. Na pr�tica, as mudan�as aprovadas em assembleia reduziram as compet�ncias da diretoria e ampliaram os poderes do conselho. "S� para dar um exemplo, se tivesse amanh� uma fus�o da Chevron com a Petrobras, n�o passava pelo conselho", lembrou. Em resposta a cr�ticas de que as medidas podem engessar a companhia, Ferreira avalia que elas trazem disciplina para a estatal. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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