
Os metal�rgicos da f�brica da General Motors (GM), em S�o Jos� dos Campos, no Vale do Para�ba, iniciaram nesta segunda-feira greve por tempo indeterminado. A decis�o foi tomada em assembleia, no come�o da manh� e tem o objetivo de pressionar a montadora para abrir negocia��es e rever as demiss�es anunciadas, no �ltimo s�bado.
De acordo o sindicato da categoria, compareceram � assembleia mais de 4 mil trabalhadores dos 5,2 mil que atuam na unidade onde s�o produzidos os modelos S10 e Trailblazer, al�m de motores, transmiss�o e kits para exporta��o (CKD). O n�mero exato de demitidos ainda n�o foi informado pela GM, mas pelo menos 250 metal�rgicos teriam sido informados por telegrama do seu desligamento da empresa.
Para esta segunda estava previsto o retorno de 798 empregados que estavam afastados pelo sistema lay-off (suspens�o tempor�ria dos contratos do trabalho) desde o �ltimo dia 9 de mar�o. Estes metal�rgicos n�o est�o entre os demitidos porque t�m estabilidade garantida por mais tr�s meses.
“Fomos surpreendidos na v�spera do Dia dos Pais com essa a��o unilateral da GM e queremos que esse processo seja revertido porque a montadora ainda tem muita gordura para queimar”, justificou Renato de Almeida, secret�rio-geral do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos.
Ele informou que pretende pedir uma reuni�o com a diretoria da GM para discutir uma solu��o para crise no emprego. Segundo o sindicalista, de janeiro at� agora, as montadoras instaladas no Brasil j� cortaram mais de 8 mil postos de trabalho. “N�o podemos aceitar que os trabalhadores sejam penalizados e que paguem o pre�o dessa crise pol�tica e econ�mica”, defendeu.
O l�der sindical afirmou que al�m dos piquetes para convencer os metal�rgicos dos demais turnos a cruzarem os bra�os, a categoria poder� fazer tamb�m passeatas.
