(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Subs�dio � energia alternativa depende da capacidade do governo, diz Levy

Apesar de ter mencionado a possibilidade de subs�dios para energias alternativas, ele afirmou que tamb�m nesses modos de gera��o � preciso buscar maior efici�ncia


postado em 13/08/2015 20:19 / atualizado em 13/08/2015 20:26

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira, que a quest�o de subs�dios para energia alternativa no Brasil depende da capacidade financeira do governo. "Quanto vamos dar de subs�dio para a energia alternativa vai depender da capacidade de dar subs�dios, que neste momento n�o � das mais extensas", afirmou. A declara��o foi dada durante painel no lan�amento da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudan�a do Clima, em evento promovido pelo Instituto Ethos.

Segundo Levy, o tema da mitiga��o dos efeitos clim�ticos e combate ao aquecimento global ser� cada vez mais importante. "O Brasil tem uma posi��o privilegiada, mas se n�o continuar melhorando, fica para tr�s", apontou. Ele lembrou do recente acordo sobre o tema entre o Brasil e os Estados Unidos, assinado durante visita da presidente Dilma Rousseff ao pa�s. Em rela��o �s metas de redu��o da emiss�o de gases do efeito estufa, ele comentou que o compromisso firmado � "desafiador, mas realista".


Levy disse que a estrat�gia do Brasil � usar suas vantagens comparativas, explorando de maneira sustent�vel as florestas e tamb�m relacionadas � produ��o agropecu�ria. Ele afirmou que este ano o governo elevou a tributa��o sobre combust�veis, que em �ltima inst�ncia � uma "taxa de carbono", e tamb�m aumentou a combina��o de �lcool na gasolina.

Apesar de ter mencionado a possibilidade de subs�dios para energias alternativas, ele afirmou que tamb�m nesses modos de gera��o � preciso buscar maior efici�ncia. O ministro da Fazenda citou o caso da energia solar, afirmando que ainda est� em estudo se � melhor ter grandes usinas geradoras em �reas de alta insola��o perto de redes de transmiss�o ou se o ideal seria ter pequenas placas voltaicas em cada casa.

O ministro disse tamb�m que uma melhora na matriz energ�tica do Brasil n�o � incompat�vel com o atual ciclo econ�mico. "Eu acho que o Brasil tem um papel importante nessa �rea (mudan�as clim�ticas) de uma maneira compat�vel com o crescimento e econ�mico, usando novas tecnologias, criando riquezas e aproveitando bem as nossas florestas", disse. Ele lembrou que na pr�xima semana o Brasil recebe a visita da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que, segundo o ministro, tamb�m tem um compromisso com as quest�es clim�ticas.

Inova��o

Levy disse tamb�m no evento que no Brasil n�o falta apoio para inova��o e que o Programa de Sustenta��o de Investimentos (PSI) ainda tem taxas competitivas, que s�o quase a metade da infla��o atual.

Questionado pelo mediador do evento sobre como os bancos p�blicos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) poderiam ajudar nas quest�es clim�ticas, Levy nem esperou ele terminar a pergunta e disse que essas institui��es "v�o bem, est�o disciplinadas".

"N�o � por causa disso que no Brasil tem menos (est�mulo � inova��o). H� maneiras eficientes de usar instrumentos p�blicos para competitividade, tecnologia. Res�duo s�lido, por exemplo, � um setor que envolve tecnologia. Para coisa boa nunca falta dinheiro e vontade dos empres�rios brasileiros", comentou.

Levy disse que as empresas tamb�m precisam investir e n�o podem ficar dependentes do governo. "O caminho n�o � esperar que o governo vai fazer um 'chuveirinho' de dinheiro", afirmou. Ele ressaltou que n�o vai faltar cr�dito para inova��o nessa �rea ambiental, apesar de as taxas de juros terem subido.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)