O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse na manh� desta sexta-feira, 14, que a infla��o acumulada em 12 meses deve atingir o pico no atual trimestre. Ele lembrou que o duplo ajuste de pre�os relativos (administrados ante livres e dom�sticos ante internacionais) mant�m a infla��o elevada no curto prazo e tende a ficar assim em 2015. "Para 2016 a mediana das expectativas recuou, a despeito do aumento significativo nas proje��es para 2015", comentou. Tombini falou no X Semin�rio Anual sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Banc�ria, evento do Banco Central realizado hoje em S�o Paulo.
Tombini refor�ou que a pol�tica monet�ria pode e deve conter os efeitos de segunda ordem dos ajustes de pre�os relativos e que os resultados recentes mostram que a estrat�gia est� adequada. "Os ajustes de pre�os relativos t�m colocado importantes desafios � pol�tica monet�ria, demandando determina��o e perseveran�a", apontou. O presidente do BC tamb�m ressaltou que o ajuste de pre�os relativos aumenta a efici�ncia da aloca��o de recursos e, assim, colabora para que as empresas possam voltar a investir no futuro, estimulando a economia.
Juros
O presidente do Banco Central tamb�m voltou a repetir que a manuten��o do atual patamar de juros por per�odo suficientemente prolongado � necess�ria para a converg�ncia da infla��o � meta ao final de 2016. Tamb�m destacou que os "riscos remanescentes para que as proje��es de infla��o atinjam 4,5% ao final de 2016 s�o condizentes com o efeito defasado e cumulativo da pol�tica monet�ria." Nesse contexto, Alexandre Tombini destacou que � importante a pol�tica monet�ria continuar vigilante, caso ocorram desvios das proje��es da infla��o em rela��o � meta.