(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ajuste fiscal foi mais uma inflex�o do que um extraordin�rio aperto, diz Levy

"O que fizemos foi mudar a dire��o", disse o ministro da Fazenda durante evento em S�o Paulo


postado em 14/08/2015 11:07 / atualizado em 14/08/2015 11:21

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou na manh� desta sexta-feira, 14, em S�o Paulo, que o ajuste fiscal "foi mais uma inflex�o do que um extraordin�rio aperto". "Dada a fragilidade da economia e tamb�m fatores n�o-econ�micos, o que fizemos foi mudar a dire��o", disse, em evento promovido pela C�mara Americana de Com�rcio (Amcham).

Levy defendeu ainda a necessidade de continuidade do ajuste "porque se chegou a uma certa deteriora��o estrutural, agravada por quest�o c�clica e n�o econ�mica".

Como exemplos da mudan�a de dire��o implementada, Levy citou a situa��o das contas p�blicas. "Se voc� olhar o super�vit estrutural, vai verificar que o balan�o estrutural fiscal prim�rio vinha se deteriorando desde 2012 e o que fizemos foi estancar e vamos aos poucos voltar a melhorar", afirmou. Ele pontuou tamb�m que havia um extenso d�ficit na conta corrente que agora est� sendo revertido.


O ministro disse ainda que j� h� ingresso de recursos no Pa�s devido � recente mudan�a no n�vel cambial. "O investimento estrangeiro come�a a melhorar. Pela mudan�a dos pre�os dos ativos em d�lar, voltou a ser atrativo fazer investimento no Brasil", disse.

"A economia est� reequilibrando", resumiu Levy. Segundo ele, a ag�ncia de classifica��o de risco Moody's manteve o grau de investimento do Pa�s devido a estas melhoras na economia.

Infla��o

Levy disse, ainda, no discurso na Amcham, que o Banco Central (BC) se mant�m vigilante com rela��o � infla��o e que os "indicadores" j� apontam para um IPCA de 5%, 5,5% em 2016 e para a meta, de 4,5%, em 2017. "O Banco Central est� vigilante porque se realmente queremos ganhar competitividade temos que fazer a infla��o convergir."

Ao afirmar que as expectativas est�o convergindo para o centro da meta, o ministro ressaltou o fato de que, a partir de 2017, j� vale a redu��o da banda de toler�ncia para a infla��o, que baixou de 2,0 pontos porcentuais para 1,5 ponto porcentual. "E temos que lembrar que o teto da meta n�o � mais 6,5%. Em 2017, � 6,0%", pontuou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)