
Liderados pelo presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Sakf, representantes de mais de 40 entidades empresariais de diversos setores come�aram nesta ter�a-feira, em Bras�lia, uma cruzada em defesa de uma proposta alternativa ao PLC 57/15, que trata da desonera��o das empresas, que receberam benef�cios fiscais sobre a folha de pagamento no ano passado. A mudan�a significa reduzir a ren�ncia fiscal concedida pelo governo a alguns setores produtivos
O texto aprovado na C�mara eleva em mais de 100% a taxa��o para a maioria dos setores beneficiados com a desonera��o da folha de pagamento, mas abre exce��es para os setores de massas, p�es, peixes, aves e su�nos. No caso dos transportes, comunica��o, call centers, cal�ados e confec��o, o aumento foi de 50% na tributa��o.
Contr�rios a essa proposta, os empres�rios defendem um reajuste linear para todos. “O que n�s queremos e o que � mais justo � o aumento linear. Estamos aceitando a ideia. Entendemos que h� necessidade de fechar esse ajuste fiscal. Estamos compreendendo, apesar de todas as dificuldades, a necessidade de aceitar algum aumento, mas queremos de forma linear”, afirmou Skaf, ap�s reuni�o com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os empres�rios, que tamb�m estiveram hoje com o articulador pol�tico do governo o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, n�o garantem que a medida solucionar� a crise econ�mica ou que n�o haver� demiss�es, mas dizem que se a proposta n�o for linear o cen�rio poder� piorar.
“Estamos em um ano de muita dificuldade na economia, com previs�o de crescimento negativo. Estamos em um ano de previs�o de fechamento de mais de 1 milh�o de vagas at� o fim do ano. � um ano muito deliciado. N�o podemos fazer nada que venha piorar isso. A quest�o da reonera��o da folha de pagamento, ou seja, tributos sobre a folha de pagamento, tributos sobre o faturamento das empresas � um convite a aumentar o desemprego”, disse o presidente da Fiesp.
Na tentativa de costurar um acordo para vota��o da mat�ria, que � a �ltima do ajuste fiscal pendente na pauta do Congresso, os empres�rios se reunir�o nesta tarde com o presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porque, caso seja alterada no Senado, a proposta volta para an�lise dos deputados.
Com Ag�ncia Brasil