(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Crise no emprego industrial hoje � mais grave do que em 2009, diz Iedi


postado em 19/08/2015 15:31 / atualizado em 19/08/2015 15:44

A situa��o do emprego industrial em 2015 � pior que na crise financeira global, avalia o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). A queda de 5,2% do emprego na ind�stria no primeiro semestre, divulgada nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), � mais severa do que a registrada no auge da crise de 2009. Naquele ano a atividade industrial dom�stica encolhia e o emprego do setor recuou 4,8% nos seis primeiros meses do ano, destaca o instituto em an�lise da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Sal�rio (PIMES).

"O que parece ser hoje t�o ruim quanto em 2009 �, em verdade, pior. A retra��o do emprego industrial em 2015 ocorre ap�s tr�s anos consecutivos de resultados adversos (-1,4% em 2012, -1,1% em 2013 e -3,2% em 2014)", diz o documento.


Para o Iedi, o quadro atual � mais grave porque naquela �poca a crise vinha de fora. Apesar do desaquecimento da economia global ainda afetar a ind�stria nacional, a interpreta��o do instituto � que o desempenho p�fio da economia brasileira em 2015, num cen�rio de forte ajuste das contas do governo e num ambiente de pessimista - em boa parte em decorr�ncia das incertezas pol�ticas - tem levado a ind�stria nacional a amargar uma crise que n�o � observada em sua hist�ria recente.

No ano passado, a produ��o industrial caiu 3,1% e, neste ano, a taxa em doze meses recua 5,0%. A proje��o para o n�mero de ocupados na ind�stria � de retrocesso de mais de 4,5% em 2015. O Iedi chama aten��o para o aprofundamento da crise no emprego industrial ao longo do ano, com recuo de 0,7% no primeiro trimestre e de 2,4% no segundo, ao se comparar trimestre com trimestre imediatamente anterior com ajuste sazonal; e taxa negativa de -4,6% e -5,8%, respectivamente, no primeiro e segundo trimestres deste ano se a compara��o � feita com iguais trimestres de 2014.

Outro ponto negativo ressaltado pelo instituto � que a crise � geral, isto �, ocorre em todos os ramos da ind�stria. Al�m da queda brusca em segmentos como meios de transporte (-9,9%)e m�quinas e aparelhos eletroeletr�nicos e de comunica��es (-12,5%), tamb�m est�o sendo atingidos segmentos tradicionais da economia como vestu�rio (-5,4%), cal�ados e couro (-7,5%), metalurgia b�sica (-6,5%), refino de petr�leo e produ��o de �lcool (-6,3%), ind�strias extrativas (-4,6%) e produtos t�xteis (-2,9%).

Apesar de pouco otimista, o Iedi acredita que no segundo semestre poder� haver algum abrandamento da escalada da crise do emprego industrial. Isso porque os ajustes mais duros teriam sido feitos no primeiro semestre. "O n�mero de horas pagas, que recuara 0,3%, 1,2% e 1,3%, nessa ordem, em mar�o, abril e maio, caiu menos em junho (-0,6%); um poss�vel sinal de que o sangramento no mercado de trabalho da ind�stria nacional pode estar come�ando a ser estancado", aponta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)