Os brasileiros est�o ficando mais pessimistas em rela��o � economia e veem o bolso cada vez mais curto. Em agosto, o grau de otimismo dos consumidores na economia para os pr�ximos meses caiu 4,2% ante o m�s anterior. O quesito foi a principal influ�ncia negativa no �ndice de Confian�a do Consumidor (ICC), que recuou 1,7% no per�odo, ao menor n�vel da s�rie hist�rica, iniciada em setembro de 2005, segundo a Funda��o Getulio Vargas (FGV).
O otimismo em rela��o ao futuro da economia � o menor desde mar�o deste ano e, aos 74,7 pontos, indica que a perspectiva � negativa. Ao todo, 42,7% das fam�lias preveem piora do cen�rio (de 41,2% em julho), enquanto 17,4% t�m esperan�as de melhora (antes, eram 19,2%).
A percep��o sobre as finan�as da casa tampouco � favor�vel. O indicador que mede o grau de satisfa��o dos consumidores com a situa��o financeira familiar atual manteve-se em queda pelo quarto m�s consecutivo. Em agosto, o recuo foi de 0,9%. A propor��o de consumidores que avaliam a situa��o do momento como boa aumentou de 14,0% para 14,6%, mas a fatia dos que a consideram ruim subiu com mais for�a, de 20,0% para 21,4%, o maior n�vel da s�rie.
Infla��o e mercado de trabalho est�o no topo das preocupa��es dos brasileiros. Em agosto, os consumidores declararam esperar infla��o de 10,0% nos pr�ximos 12 meses, a maior taxa j� registrada na pesquisa. Al�m disso, 45,0% das fam�lias preveem maior dificuldade para conseguir emprego nos seis meses seguintes, o segundo maior n�vel da s�rie, atr�s apenas de mar�o deste ano (46,1%).