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Estado de Minas

Setor externo tem pouco potencial como alavanca do PIB, diz economista da FGV

Para o economista, a desacelera��o da economia chinesa pode trazer alguma redu��o da demanda do pa�s no terceiro trimestre


postado em 28/08/2015 17:31 / atualizado em 28/08/2015 17:57

Apesar da contribui��o positiva ao Produto Interno Bruto (PIB) nos dois primeiros trimestres de 2015, o setor externo n�o tem for�a para alavancar a economia, diz o diretor do Centro de Estudos de Crescimento e Desenvolvimento da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Roberto Castello Branco. Segundo ele, o setor continuar� dando contribui��o positiva mas "nada que v� salvar a p�tria".

"O Brasil � uma economia muito fechada ao com�rcio internacional, com baixa participa��o na cadeia global de suprimentos. Al�m disso, as exporta��es e importa��es de bens e servi�os t�m uma participa��o relativamente pequena na composi��o do PIB, o que diminui o potencial do setor externo como alavanca de recupera��o", diz Castello Branco.


Para o economista, a desacelera��o da economia chinesa pode trazer alguma redu��o da demanda do pa�s no terceiro trimestre, o que afetaria as exporta��es brasileiras, mas longe da magnitude que a volatilidade das bolsas chinesas aponta. Ele acredita que o freio no crescimento chin�s de certa forma j� est� precificado, assim como a resposta dos produtores de commodities como min�rio de ferro e petr�leo, que continuam elevando a produ��o.

"Isso pode piorar se houver um quadro mais recessivo na China, o que n�o enxergo. Vejo o pa�s crescendo realisticamente em torno de 5% ao ano, o que ainda � um crescimento muito forte em se tratando da segunda maior economia do mundo", avalia o economista.

Al�m do crescimento das exporta��es tanto na margem quanto na compara��o interanual - alta de 3,4% e 7,5%, respectivamente -, a queda nas importa��es impulsionou o resultado positivo do setor externo no PIB. O recuo � resultado da combina��o da redu��o da demanda e da desvaloriza��o cambial.

"Os bens de capitais ficam mais caros (com a alta do d�lar), o que inibe o crescimento futuro. A recess�o promete ser n�o apenas profunda, como longa. Outro fator que preocupa (al�m da menor demanda interna) � a perspectiva de se fazer o ajuste fiscal menos via redu��o de gastos e sim baseado em impostos, o que gera maior impacto sobre a atividade econ�mica. Por isso a proposta da (recria��o) da CPMF preocupa", diz o economista.


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