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Estado de Minas

Mercado eleva proje��o da infla��o e retra��o do PIB

Para o IPCA, a taxa subiu de 5,5% para 5,51% - h� um m�s, estava em 5,40%. J� a estimativa de baixa do PIB � de 2,26% em 2015 e de 0,40% em 2016


postado em 31/08/2015 09:01 / atualizado em 31/08/2015 09:16

Pela quarta semana consecutiva, a mediana das proje��es para o IPCA do ano que vem, justamente onde est� o foco de atua��o do Banco Central neste momento, apresentou eleva��o no Relat�rio de Mercado Focus. A taxa subiu de 5,50% para 5,51% - h� um m�s, estava em 5,40%.

O BC promete levar a infla��o para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas recentemente, a autarquia vem chamando a aten��o para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos pre�os. Pelos c�lculos da institui��o revelados no Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI) de junho, o IPCA ficar� em 4,8% em 2016 no cen�rio de refer�ncia e em 5,1% no de mercado. Uma nova edi��o desse documento ser� divulgada no fim do m�s que vem.

No caso da infla��o de 2015, ap�s a estabilidade nas estimativas na semana passada ap�s 17 rodadas seguidas de eleva��o no boletim Focus, houve a segunda queda das previs�es. A mediana para esse indicador passou de 9,29% para 9,28%. Mesmo assim, segue mais elevada do que a taxa projetada h� quatro semanas, de 9,25%. No RTI de junho, o BC havia apresentado estimativa de 9% no cen�rio de refer�ncia e de 9,1% usando os par�metros de mercado. Na �ltima ata do Copom, por�m, o BC informou que suas proje��es para 2015 tamb�m subiram mais.


No Top 5, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, a mediana para o IPCA de 2015 permaneceu em 9,41%. Ainda assim, a proje��o segue bem mais alta do que a de h� um m�s, quando estava em 9,27%. No caso de 2016, a previs�o desse grupo aumentou de 5,37% para 5,40%. Quatro semanas antes estava em 5 41%.

Para a infla��o de curto prazo, houve mudan�as para baixo. A proje��o para o IPCA deste m�s caiu de 0,26% para 0,25%. Um m�s antes estava em 0,30%. No caso de setembro, a taxa esperada passou de 0,38% para 0,37% - estava em 0,40% quatro semanas atr�s. As expectativas para a infla��o suavizada 12 meses � frente subiram na pesquisa Focus de hoje, passando de 5,63% para 5,65%. H� quatro semanas, estava em 5,67%.

Queda do PIB


Ap�s a divulga��o pelo IBGE de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na compara��o com o primeiro e 1,9% ante o mesmo per�odo de 2014, analistas consultados aprofundaram as previs�es de queda da economia. De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central, o PIB ter� queda de 2,26% em 2015 e de 0,40% em 2016, de acordo com a mediana das estimativas.

H� duas semanas, os participantes da Focus previram pela primeira vez queda para o PIB do ano que vem. Na semana passada, a previs�o de retra��o era de 0,24% ante uma alta de 0,20% apontada quatro semanas antes. Para este ano, a deteriora��o das previs�es do mercado financeiro para a atividade no Pa�s � tend�ncia j� h� alguns meses. Na semana passada, o boletim trazia uma previs�o de recuo de 2,06% ante uma baixa de 1,80% vista quatro semanas antes.

O BC, apesar de tamb�m ter revisado para pior sua proje��o para este ano, de queda de 0,6% para retra��o de 1,1%, segue mais otimista que o mercado. No Relat�rio Trimestral de Infla��o de junho, a institui��o informou que a mudan�a ocorreu em fun��o de piora nas perspectivas para a ind�stria, cuja expectativa de PIB recuou de -2,3% para -3,0%. Uma nova edi��o do documento ser� apresentada no fim do m�s que vem.

No boletim Focus de hoje, a proje��o para a produ��o industrial tamb�m mostrou piora significativa: saiu de uma baixa de 5,20% para um recuo de 5,57%. J� para 2016, a mediana das estimativas foi reduzida de uma alta de 1,00% para +0,89%. H� quatro semanas a mediana destas previs�es eram de, respectivamente, -5,00% e +1,30%.

Para a rela��o entre a d�vida l�quida do setor p�blico e o PIB, a proje��o dos analistas passou por ajustes. Para 2015, subiu de 36,15% para 36,20% de uma semana para outra - a mediana estava em 37,00% h� quatro edi��es da Focus. Para 2016, a taxa saiu de 38,50% para 38,60%. H� quatro semanas, estava em 38,50%.


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