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Estado de Minas

Rebaixamento da S&P pode ter acordado governo para 'arrumar a casa', diz OCDE

A economista-chefe da OCDE ressalta que o Brasil sofre deteriora��o acentuada porque tamb�m enfrenta ambiente interno desfavor�ve


postado em 16/09/2015 15:19 / atualizado em 16/09/2015 15:32

A situa��o externa � a principal raz�o para o pessimismo da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) com o Brasil. Grande exportador de mat�rias-primas, o pa�s sofre com a desacelera��o da China a queda das commodities. Al�m disso, problemas internos que v�o da situa��o fiscal � incerteza pol�tica consolidam o ambiente negativo, diz a economista-chefe da OCDE, Catherine Mann. Por isso, ela defende que o governo "arrume a casa" para retomar o crescimento econ�mico.


"O Brasil � um pa�s que tem sofrido duplamente com o cen�rio externo. Essa � a principal raz�o para a nossa significativa redu��o das previs�es desde junho", disse Catherine Mann em entrevista para divulgar a atualiza��o do cen�rio econ�mico da entidade. A economista explica que o impacto duplo � gerado primeiro pela desacelera��o da China, o que reduz a demanda por exporta��es brasileiras. O segundo reflexo do mesmo problema � sentido atrav�s da queda do pre�o das mat�rias-primas vendidas pelo Brasil, como o min�rio de ferro e a soja.

A economista-chefe da OCDE ressalta que o Brasil sofre deteriora��o acentuada porque tamb�m enfrenta ambiente interno desfavor�vel. "N�o s�o apenas as commodities e o quadro externo. H� problemas internos. H� deteriora��o da posi��o fiscal, alguma turbul�ncia no mercado relacionada � Petrobras e incerteza pol�tica", enumerou.

Diante desse quadro, ela lembrou que a ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's rebaixou a nota do Brasil para grau especulativo na semana passada. Para Catherine Mann, a surpresa com o rebaixamento pode "ter acordado" o governo para o problema. "Colocar a casa em ordem com uma pol�tica fiscal sustent�vel � elemento chave", disse, ao comentar que tamb�m reconhece a import�ncia dos programas sociais executados pelo governo brasileiro.

Em estudo apresentado nesta quarta-feira, a OCDE aprofundou a expectativa de recess�o brasileira em 2015 de -0,8% no cen�rio previsto em junho para -2,8%. Para 2016, a expectativa passou de crescimento de 1,1% para contra��o 0,7%. A deteriora��o vista no n�mero brasileiro para 2015, disse a economista da entidade, foi a mais pronunciada entre as grandes economias com estimativas publicadas no relat�rio da Organiza��o.


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