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Estado de Minas

OCDE piora proje��es e v� queda de 2,8% para o PIB do Brasil em 2015

OCDE explica que o cen�rio para os emergentes em 2015 sofreu deteriora��o desde junho diante especialmente dos sinais de fraqueza da China


postado em 16/09/2015 15:31 / atualizado em 16/09/2015 15:34

A Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) piorou significativamente as previs�es para a atividade econ�mica no Brasil. Agora, a entidade est� mais pessimista que os economistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central. Para 2015, a expectativa de recess�o foi aprofundada de -0,8% no cen�rio previsto em junho para a previs�o atual de -2,8%.

A recess�o deve continuar no pr�ximo ano. At� junho, a OCDE mantinha a previs�o otimista de que o Brasil poderia crescer 1,1%. Tr�s meses depois, diante da deteriora��o do quadro, a Organiza��o agora aposta em contra��o do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 0,7% no pr�ximo ano.

Com a piora do cen�rio, a OCDE agora est� mais pessimista que os economistas ouvidos semanalmente pelo BC. Na pesquisa Focus divulgada esta semana, a mediana das previs�es para o PIB mostra contra��o de 2,55% em 2015 e retra��o de 0,60% em 2016.


No relat�rio "Interim Economic Outlook", a OCDE explica que o cen�rio para os emergentes em 2015 sofreu deteriora��o desde junho diante especialmente dos sinais de fraqueza da China, o que reduz a demanda global por importa��es e ainda diminuiu o pre�o das commodities. Para os emergentes, o efeito China, diz a OCDE, acabou anulando a maior tra��o apresentada pela economia dos Estados Unidos.

Para piorar, alguns pa�ses sofrem com problemas internos. A OCDE d� como exemplo o Brasil e a R�ssia, "que experimentam recess�o profunda combinada com infla��o relativamente alta". Al�m disso, a entidade cita que "o d�ficit em conta corrente e fiscal apresentaram amplia��o para elevados n�veis no Brasil e �frica do Sul".

Para 2016, a OCDE diz que grandes exportadores de mat�rias primas, como o Brasil e a R�ssia, "podem ver alguma melhora se os pre�os das commodities n�o ca�rem ainda mais". Sobre a China, a entidade diz que a h�bil escolha e implementa��o de pol�ticas deve fazer com que a desacelera��o do pa�s seja "apenas gradual".

China

A OCDE reduziu ligeiramente as previs�es de crescimento para a economia chinesa. A expectativa de expans�o para o pa�s em 2015 foi reduzida de 6,8% para 6,7%. Para 2016, a previs�o para o crescimento foi diminu�da de 6,7% para 6,5%. "A din�mica de crescimento da China � dif�cil de avaliar diante de dados contradit�rios", reconhece a entidade.

Os economistas da organiza��o notam que "manter o crescimento sustent�vel" na segunda maior economia do mundo e ainda resolver as vulnerabilidades do sistema financeiro chin�s comp�em um "grande desafio". Um dos problemas gerados pela China s�o as consequ�ncias sobre outros emergentes. A Organiza��o diz que a exposi��o de pa�ses em desenvolvimento � desacelera��o da China e ao poss�vel movimento de juro do Federal Reserve nos Estados Unidos "geram incerteza importante" no cen�rio global.

No relat�rio, a entidade reconhece que est�mulos j� foram anunciados por Pequim e sugere a ado��o de mais medidas para evitar desacelera��o pronunciada. "Est�mulos adicionais podem ser necess�rios, mas isso poderia ser menos dependente da infraestrutura financiada por d�vida e gastos em constru��o e mais atrav�s da expans�o dos gastos sociais que ajudar�o a dar suporte ao gasto dos consumidores", diz o relat�rio da OCDE.


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