O d�lar fechou em alta nesta ter�a-feira e ultrapassou a m�xima hist�rica de R$ 4. O preg�o encerrou pouco depois das 17h com a moeda norte-americana cotada a R$ 4,0538. Pouco depois das 9h30 da manh� a moeda era negociada a R$ 4,026 representando alta de 1,14%. Durante a manh� o d�lar n�o parou de oscilar. �s 13h35 a cota��o alcan�ou seu maior valor ao longo do dia: R$ 4,0607; o mais alto desde que o real foi criado, em 1994.
A valoriza��o de hoje foi estimulada por boato de alta de juros nos EUA e incertezas de que o governo federal possa conseguir realizar as medidas necess�rias do pacote de ajuste da economia brasileira. Nessa segunda-feira, o d�lar fechou cotado a R$ 3,98.
Ontem, o Banco Central anunciou um leil�o de venda de at� US$ 3 bilh�es com compromisso de recompra, depois da press�o de alta. O BC tamb�m afirmou que dar� continuidade ao seu programa de interfer�ncia di�ria no c�mbio, com oferta de at� 9,45 mil contratos.
Para hoje, embora o BC n�o tenha anunciado, at� o momento, novo leil�o de venda com compromisso de recompra, a institui��o far� mais um leil�o de rolagem de swap cambial.
A cota��o da moeda n�o tem ca�do nos �ltimos dias, apesar de o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, ter adiado o aumento da taxa b�sica de juros da maior economia do planeta, na reuni�o da �ltima quinta-feira (17).
Desde o fim de 2008, os juros nos Estados Unidos est�o entre 0% e 0,25% ao ano. Na �poca, o Fed cortou a taxa para estimular a economia americana em meio � crise no cr�dito imobili�rio. A �ltima eleva��o de juros nos EUA ocorreu em 2006.
Juros mais altos atraem capital para os t�tulos p�blicos americanos, considerados a aplica��o mais segura do mundo. Os investidores retiram recursos de pa�ses emergentes, como o Brasil, pressionando a cota��o do d�lar.
Efeitos da alta
A alta do d�lar deve derrubar o Brasil no ranking das maiores economias do mundo, elevar a d�vida externa das empresas em reais e pressionar os �ndices de infla��o. A vantagem da desvaloriza��o do real ser� a melhora no setor externo, com uma redu��o do d�ficit em transa��es correntes.
Segundo ranking elaborado pela Austin Rating, a escalada do d�lar, associada ao baixo crescimento econ�mico, far� o Brasil perder a 8ª posi��o entre as maiores economias globais. O c�lculo foi baseado em dados do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), pesquisa Focus (18/09/15) e c�mbio de ontem.
Com ag�ncias
