O diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, exaltou nesta quinta-feira, a estrat�gia de pol�tica econ�mica adotada pela institui��o at� o momento. Segundo ele, apesar de ter havido alguma deteriora��o das expectativas para 2016 e para 2017, elas s�o pequenas frente ao tamanho da volatilidade observada recentemente. "� importante, depois de um ajuste de pre�o que foi significativo (IPCA de 2015), sermos capazes de mostrar para a sociedade que 2016 n�o vai ser ano de descontrole inflacion�rio, mas de converg�ncia, e isso d� seguran�a para nossos cidad�os e empres�rios", argumentou. Segundo ele, mesmo com algum descolamento das expectativas em rela��o � meta, o objetivo do BC continua a ser o de levar o IPCA para 4,5% no fim do pr�ximo ano.
Para Awazu, quando se olha a "big picture" da desinfla��o, vemos capacidade de ancorar expectativas de maneira robusta. Ele relatou que a maneira como as expectativas melhoraram para o per�odo entre 2016 e 2019 mostram melhora da ancoragem. "Eu considero que temos feito um trabalho bastante importante para a sociedade, o de que n�o � a infla��o passada que ser� a infla��o futura. A infla��o vai baixar significativamente", disse.
Awazu lembrou que, em julho, o Pa�s estava pr�ximo de apresentar uma converg�ncia da infla��o para o centro da meta de 4,5% no ano que vem. "Est�vamos pr�ximos e tivemos um elemento negativo, que foi o aumento de pr�mio de risco", afirmou. Segundo ele, o governo est� resolutamente caminhando para que os efeitos de pr�mio de risco excessivos possam ser revertidos. "Sendo eles revertidos, isso torna mais robusta e acerta a estrat�gia de pol�tica monet�ria que foi definida por n�s, de manter os juros em 14,25% ao ano por per�odo suficientemente prolongado, para colocar a infla��o na meta ao fim de 2016", afirmou.
Ele afirmou que, caso a Cide seja elevada para gasolina, o repasse pode n�o ser integral para o consumidor. "De maneira geral, existe uma s�rie de estudos sobre como, em determinadas situa��es, certos aumentos n�o s�o inteiramente repassados. Pode haver comportamento de margem, ligados a maior ou menor competi��o", observou.