
De acordo com relat�rio semestral de despesas da estatal, publicado ontem (25) em seu site, a estatal desembolsou no primeiro semestre cerca de 36% de todo o or�amento aprovado para o ano, de R$ 69 bilh�es. A redu��o n�o foi maior por causa da grande demanda por recursos em projetos cruciais para a gera��o de caixa, como a produ��o em campos do pr�-sal. A estatal j� desembolsou no primeiro semestre R$ 6,1 bilh�es em projetos do setor - o equivalente ao total de recursos aplicados no �ltimo ano. At� dezembro, a previs�o � de dobrar o montante gasto no setor.
O mesmo ocorreu com o desenvolvimento dos campos referentes ao contrato de cess�o onerosa, na Bacia de Santos. Em seis meses, foram investidos R$ 2,4 bilh�es, ante um disp�ndio total de R$ 2,5 bilh�es em 2014. A estimativa da companhia tamb�m � dobrar os recursos destinados aos blocos at� o final do ano, em fun��o do in�cio da produ��o no bloco de Iracema Norte, em julho.
Mesmo sem atingir a meta de redu��es, o relat�rio indica que a companhia pisou no freio nos desembolsos em �reas administrativas e operacionais. Os gastos previstos para recupera��o da produ��o na regi�o Norte, por exemplo, foram reduzidos a 33% do volume aplicado no mesmo per�odo do �ltimo ano.
Apesar da maior cautela, a estatal ainda investiu cerca de R$ 260 milh�es em projetos j� retirados de seu plano de neg�cios, como as refinarias no Maranh�o e no Cear� e em unidades de fertilizantes em Mato Grosso e em Minas. A estatal tamb�m aplicou mais de R$ 1 bilh�o no Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj).
Apesar da dificuldade em cortar gastos, a estatal n�o tem outra alternativa para preservar o caixa diante da forte deprecia��o cambial, que pressiona a d�vida, e do fraco ritmo de venda de ativos. A diretoria se re�ne na segunda-feira para discutir uma revis�o do plano de neg�cios. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.