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Estado de Minas

Petrobras ainda est� distante da meta de corte de gastos

Objetivo � reduzir despesas em 37% este ano. Estatal j� desembolsou mais de R$ 25,6 bilh�es em investimentos - um corte de 22% em rela��o ao mesmo per�odo de 2014


postado em 26/09/2015 08:19 / atualizado em 26/09/2015 09:33

(foto: Petrobras/Divulgação )
(foto: Petrobras/Divulga��o )
Rio de Janeiro - Apesar dos cortes j� anunciados, renegocia��o de contratos e demiss�es de terceirizados, a Petrobr�s ainda est� distante da meta de reduzir em 37% as despesas em 2015. Nos primeiros seis meses deste ano, a estatal j� desembolsou mais de R$ 25,6 bilh�es em investimentos - um corte de 22% em rela��o ao mesmo per�odo de 2014. Entre os gastos ainda constam projetos j� cancelados ou postergados, como duas refinarias no Nordeste. Com a piora no cen�rio econ�mico nas �ltimas semanas, ap�s a perda do grau de investimento e a disparada do d�lar, a diretoria da estatal se re�ne na segunda-feira para definir uma proposta de novos cortes no or�amento.

De acordo com relat�rio semestral de despesas da estatal, publicado ontem (25) em seu site, a estatal desembolsou no primeiro semestre cerca de 36% de todo o or�amento aprovado para o ano, de R$ 69 bilh�es. A redu��o n�o foi maior por causa da grande demanda por recursos em projetos cruciais para a gera��o de caixa, como a produ��o em campos do pr�-sal. A estatal j� desembolsou no primeiro semestre R$ 6,1 bilh�es em projetos do setor - o equivalente ao total de recursos aplicados no �ltimo ano. At� dezembro, a previs�o � de dobrar o montante gasto no setor.

O mesmo ocorreu com o desenvolvimento dos campos referentes ao contrato de cess�o onerosa, na Bacia de Santos. Em seis meses, foram investidos R$ 2,4 bilh�es, ante um disp�ndio total de R$ 2,5 bilh�es em 2014. A estimativa da companhia tamb�m � dobrar os recursos destinados aos blocos at� o final do ano, em fun��o do in�cio da produ��o no bloco de Iracema Norte, em julho.

Mesmo sem atingir a meta de redu��es, o relat�rio indica que a companhia pisou no freio nos desembolsos em �reas administrativas e operacionais. Os gastos previstos para recupera��o da produ��o na regi�o Norte, por exemplo, foram reduzidos a 33% do volume aplicado no mesmo per�odo do �ltimo ano.

Apesar da maior cautela, a estatal ainda investiu cerca de R$ 260 milh�es em projetos j� retirados de seu plano de neg�cios, como as refinarias no Maranh�o e no Cear� e em unidades de fertilizantes em Mato Grosso e em Minas. A estatal tamb�m aplicou mais de R$ 1 bilh�o no Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj).

Apesar da dificuldade em cortar gastos, a estatal n�o tem outra alternativa para preservar o caixa diante da forte deprecia��o cambial, que pressiona a d�vida, e do fraco ritmo de venda de ativos. A diretoria se re�ne na segunda-feira para discutir uma revis�o do plano de neg�cios. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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