(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Fitch diz que geralmente n�o faz rebaixamento de rating em 2 graus de uma vez


postado em 15/10/2015 11:31 / atualizado em 15/10/2015 11:54

O diretor-executivo da Fitch no Brasil, Rafael Guedes, ressaltou nesta quinta-feira, 15, que "a Fitch geralmente n�o faz rebaixamento em dois graus de uma vez". Segundo ele, o "hist�rico de ratings soberanos, a menos que haja um evento, que mude estruturalmente a expectativa com rela��o aquele pa�s, n�o leva a haver um rebaixamento em dois graus".

"O rebaixamento acontece a cada vez, a cada comit� ou por vez", destacou Rafael Guedes, que participa do "Semin�rio Brasil 2016", promovido pela Amcham em S�o Paulo. "Tem que haver um evento que mude estruturalmente um pa�s para ter uma altera��o do rating em 2 ou mais graus."


Guedes destacou que "o Comit� (sobre Brasil) pode se reunir a qualquer momento, at� abril de 2016", um ano depois da �ltima decis�o da ag�ncia sobre o Pa�s, quando manteve a nota soberana (BBB), mas reduziu a perspectiva de neutra para negativa. "Mas isso (a data da reuni�o) depende de analistas para avaliar quando � o momento certo para rever aquele cr�dito."

2016

O diretor-executivo da Fitch no Brasil afirmou ainda que "mesmo que 2016 seja um ano dif�cil, isso n�o necessariamente levaria a mudan�a do rating" do Brasil. "Quando fazemos avalia��o de rating estamos olhando no m�dio e longo prazos", disse. "A quest�o n�o � como vai ser 2016, 2017, mas sim como ser�o os pr�ximos anos."

"Se o governo d� indica��es de que est�, sim, ciente dos problemas e vai atac�-los, que s�o crescimento e super�vit prim�rio, mesmo que 2016 seja um ano dif�cil, isso n�o necessariamente levaria a mudan�a no rating" apontou Guedes. "Porque, no m�dio prazo, ter�amos uma revers�o dos aspectos macroecon�micos e fiscais e isso seria suficiente para manter o rating do Brasil", destacou. "A quest�o � qual ser� a trajet�ria das pol�ticas fiscais e atacar reformas nos anos vindouros."

Guedes salientou que o Poder Executivo est� ativo em enviar sugest�es de ajuste fiscal para o parlamento, mas n�o conta com o apoio no Legislativo para aprov�-las. "O governo est� sugerindo medidas ao Congresso, mas o problema est� na sua aprova��o", destacou.

Para Rafael Guedes, a reforma ministerial adotada pela presidente Dilma Rousseff tem como objetivo conseguir apoio pol�tico para suas pol�ticas no Congresso, mas ele apontou que isto "at� agora n�o se materializou".

Impeachment

O diretor-executivo da Fitch destacou que "no momento, impeachment n�o � cen�rio base" da ag�ncia internacional para o Brasil. "Impeachment sempre � negativo para rating. Certamente traz instabilidade pol�tica e econ�mica e n�o � positivo", disse.

Ele tamb�m apontou que "n�o fazer nada no momento" tamb�m n�o � favor�vel ao Pa�s, referindo-se � falta de apoio do Congresso para a aprova��o de medidas fiscais sugeridas pelo governo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)