As previs�es para o IPCA no Relat�rio de Mercado Focus, divulgado na manh� desta segunda-feira pelo Banco Central, subiram pela 11ª vez consecutiva. J� as proje��es para a infla��o deste ano subiram de 9,70% para 9,75%. H� quatro semanas, estavam em 9,34%. No Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cen�rio de refer�ncia quanto no de mercado.
Para a infla��o de curto prazo, a estimativa para outubro passou de 0,65% para 0,70% - estava em 0,49% quatro semanas atr�s. J� a de novembro, passou de 0,57% para 0,58% de uma semana para outra ante taxa de 0,55% verificada h� um m�s. As expectativas para a infla��o suavizada 12 meses � frente tamb�m pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,24% para 6,27% ante taxa de 5,82% de quatro edi��es atr�s.
Top 5
Na semana passada, a elite dos economistas que mais acertam as previs�es para a infla��o no m�dio prazo, denominada Top 5, passou a prever que o BC n�o entregar� a infla��o na meta tamb�m no ano que vem. Pela mediana das estimativas do Relat�rio de Mercado Focus, o IPCA do ano que vem terminar� em 6,72% - a previs�o foi mantida esta semana e quatro edi��es atr�s estava em 5,98%.
A meta de 2016 � de 4,5% com margem de toler�ncia de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que abrigaria uma taxa de at� 6,50%. "O compromisso do Banco Central � fazer a reancoragem das expectativas", disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, h� cerca de 15 dias, no Peru.
J� para 2015, a mediana das previs�es desse mesmo grupo saltou de 9,61% para 9,81% - obviamente tamb�m bem acima do teto da meta deste ano, que tem os mesmos par�metros da de 2016. H� quatro semanas, essa mediana estava em 9,37%.
Pre�os administrados
As proje��es para os pre�os administrados de 2016 voltaram a subir no Relat�rio de Mercado Focus, mas seguiram est�veis no caso de 2015. Segundo o documento, a mediana das previs�es para esse conjunto de itens no ano que vem passou de 6,27% para 6,35% H� quatro semanas, estava em 5,91%.
Para 2015, as estimativas do mercado financeiro para os pre�os administrados permaneceu em 16,00% de uma semana para outra - um m�s atr�s, a mediana das estimativas era de 15,20%.
O BC tamb�m revisou seu cen�rio para o conjunto de pre�os apontado como o principal vil�o da infla��o no curto prazo. De acordo com o Relat�rio Trimestral de Infla��o de setembro, os pre�os administrados devem ter alta de 15,4% em 2015 no cen�rio de mercado e no de refer�ncia ante estimativa anterior de 13,7% em ambos os cen�rios.
Para chegar a estes porcentuais, o BC considerou a hip�tese de varia��o de 9,6% do pre�o da gasolina at� agosto de 2015 - vale lembrar que, depois disso, os combust�veis foram reajustados. Da mesma forma, o BC levou em conta a estimativa de alta de 15% do pre�o do botij�o de g�s, mesmo valor da ata e maior que os 4,3% do RTI passado.
No caso de tarifas de telefonia fixa, a estimativa era de -3% no RTI de junho, de -3,5% da ata passada e agora est� em -3,5% no documento. Em rela��o aos reajustes das tarifas de energia el�trica, o BC projeta uma varia��o de 49,6% para 2015 ante alta de 43,4% do RTI de junho e de 49,2% da �ltima ata.
A atualiza��o do Relat�rio para os pre�os administrados em 2016 mostra que o BC espera um avan�o desse conjunto de itens de 5,7% no cen�rio de mercado e no de refer�ncia. Em ambos os casos, a previs�o anterior da autoridade monet�ria no RTI era de uma alta de 5,3%. Na ata do Copom, as proje��es estavam em 15,2% para 2015 e em 5,7% para 2016.
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