O d�lar � vista abriu em alta nesta segunda-feira ap�s a confirma��o da desacelera��o da China piorar o humor em rela��o �s moedas emergentes em geral. O notici�rio interno tamb�m segue no foco, depois dos rumores - j� negados oficialmente pela Fazenda e pela presidente Dilma Rousseff - de sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, agitarem o fim da sess�o na sexta-feira (16/10).
O Produto Interno Bruto (PIB) chin�s cresceu 6,9% no terceiro trimestre, na compara��o com igual per�odo do ano anterior. O resultado veio aqu�m dos 7,0% registrados nos dois primeiros trimestres do ano e � a primeira vez que fica abaixo dos 7% desde 2009. Mesmo assim, superou a previs�o dos analistas, de expans�o de 6,8%. Na compara��o com o trimestre anterior, o crescimento chin�s foi de 1,8%, expans�o mais forte do que a registrada entre abril e junho (1,7%). J� a produ��o industrial cresceu 5,7% em setembro, ante proje��o de +5,9%, enquanto as vendas de moradias avan�aram 15,6%, uma forte desacelera��o em rela��o � expans�o de 31,5% no m�s anterior.
Enquanto isso, seguem as not�cias em torno do destino de Levy. Ap�s rumores de que ele teria entregue uma carta de demiss�o para a presidente Dilma Rousseff na sexta-feira, no fim de semana o presidente do PT, Rui Falc�o, afirmou que a atual pol�tica econ�mica est� "errada" e que o ministro deve sair se n�o quiser promover mudan�as.
Da Su�cia, onde est� em visita oficial, Dilma reagiu irritada e disse que Levy fica. "Ele (Levy) n�o est� saindo do governo. Ponto. Eu n�o trato mais desse assunto. Qualquer coisa al�m disso est� ficando especulativo". E acrescentou: "O presidente do PT pode ter a opini�o que ele quiser. Mas n�o � a opini�o do governo. Se eu disse que n�o � a opini�o do governo, o ministro Levy fica."
Mesmo assim, para muitos analistas a situa��o de Levy, constantemente alvejado pelo "fogo amigo", est� ficando insustent�vel. "Dilma n�o deve ceder �s press�es de Lula e do PT para mudar o curso da economia, mas o ministro Levy n�o deve continuar no cargo al�m do in�cio de 2016", avalia a consultoria Eurasia Group. "Isso, combinado com o fato de que o Congresso ir� focar mais na pol�tica de impeachment do que de reformas fiscais, sugere que a crise deve se aprofundar nos pr�ximos dois meses", acrescenta.