A crise econ�mica brasileira n�o deve prejudicar os neg�cios do setor a�reo nacional, disse hoje o ministro da Secretaria de Avia��o Civil (SAC), Eliseu Padilha. Segundo o ministro, a alta do d�lar poder� at� mesmo beneficiar o turismo no pa�s, permitindo que mais pessoas optem por destinos nacionais.
“Com a crise teremos turistas internacionais se convertendo em turistas brasileiros e, assim, as oportunidades v�o se ampliar: vamos sentir o incremento das viagens internas”, disse o ministro, ap�s participar da divulga��o da pesquisa O Brasil que Voa – Perfil dos Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil, feita pela SAC, em parceria com a Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL).
O estudo revela que o transporte a�reo hoje est� acess�vel a outras faixas de renda. “Em quatro anos, o pre�o da passagem a�rea caiu 48% no Brasil. As companhias sabem que, para manter a concorr�ncia, t�m de fazer esfor�o para reduzir o pre�o das passagens ao m�ximo”, disse Padilha. Segundo ele, o transporte a�reo est� “democratizado” no Brasil. “Estamos vendo crescimento, para os pr�ximos 20 anos de, no m�nimo, 7% ao ano”, disse ele.
De acordo com o secret�rio executivo da SAC, Guilherme Ramalho, nos �ltimos dez anos “houve uma grande revolu��o no transporte a�reo, com um processo intenso de democratiza��o”.
Ramalho acrescentou: “Triplicamos o n�mero de passageiros que voam a partir dos nossos aeroportos. Com esse crescimento, [o transporte a�reo se transformou em] um servi�o de massa: o estudo da SAC divulgado hoje mostrou que 45% das pessoas que utilizam transporte a�reo t�m renda de at� dez sal�rios m�nimos”.
Segundo o secret�rio executivo, a crise econ�mica do pa�s, por enquanto, significou apenas uma redu��o do ritmo de expans�o. “A trajet�ria do setor a�reo, nos �ltimos dez anos, foi de crescimento, e a expectativa � expans�o para o fim de ano, com aeroportos cheios”, acrescentou o secret�rio. .
Em rela��o �s medidas de ajuste fiscal que v�m sendo anunciadas pelo governo federal, o ministro disse n�o acreditar que elas venham a afetar significativamente o Programa de Avia��o Regional. “Temos um fundo [constitu�do] com recursos pr�prios do setor. Temos saldo superior a R$ 4 bilh�es, que n�o estamos podendo usar em raz�o das restri��es que existem”, acrescentou.