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Estado de Minas

Despesas com pagamento de juros da d�vida s�o as mais elevadas da s�rie, diz BC


postado em 29/10/2015 16:19 / atualizado em 29/10/2015 16:29

Bras�lia, 29 - As despesas do governo federal com os pagamentos dos juros da d�vida em setembro, que somaram R$ 69,9 bilh�es, foram as maiores da s�rie hist�rica para o m�s. De acordo com o chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), T�lio Maciel, a desvaloriza��o cambial de quase 9% no m�s de setembro, ao mesmo tempo que teve influ�ncia sobre as opera��es de swap cambial, gerou impacto favor�vel sobre a d�vida. "O efeito disso sobre as reservas internacionais supera largamente o impacto sobre os swaps", afirmou. "No ano, a cada um real de perda nas opera��es de swap tem um ganho de tr�s reais em valoriza��o das reservas internacionais". Em 12 meses, os gastos com juros alcan�aram 8,89% do PIB, o mais elevado desde novembro de 2003.


O representante do BC afirmou ainda que a diferen�a de gastos com juros de agosto para setembro foi motivada basicamente pelas opera��es de swap cambial. "Praticamente toda a diferen�a de agosto para setembro nas despesas de juros podem ser atribu�das �s opera��es de swap", disse, ao afirmar que esses gastos foram de R$ 16,2 bilh�es em agosto e R$ 38,6 bilh�es no m�s passado.

Segundo o chefe de departamento do BC, o ajuste cambial foi respons�vel tamb�m por uma redu��o de R$ 101,7 bilh�es da d�vida l�quida no m�s passado, a maior entre todos os fatores condicionantes da d�vida. S� esta vari�vel foi respons�vel pela redu��o de 1,8 ponto porcentual.

Em outubro, Maciel estima que a d�vida l�quida do governo aumentar� para 34,1% do Produto Interno Bruto (PIB) - em setembro, estava em 33,2% e em agosto, 33,7%. Esse aumento de quase um ponto porcentual, segundo ele, deve-se � varia��o do d�lar vista at� agora, que teve uma expans�o menor do que a vista de agosto para setembro.

No caso da d�vida bruta, a proje��o do BC � de uma taxa de 66,5% em rela��o ao PIB este m�s. Al�m do d�lar, Maciel citou como influ�ncia o comportamento da infla��o. Maciel disse tamb�m que o d�ficit nominal de setembro foi o maior para todos os meses da s�rie hist�rica do BC, que tem in�cio em dezembro de 2001. A taxa de 9,34% de d�ficit nominal em 12 meses em rela��o ao PIB tamb�m � a maior da s�rie.

Estados e munic�pios

O representante do BC disse ainda que o resultado prim�rio superavit�rio dos governos regionais em setembro, de R$ 415 milh�es, teve como causa o menor ritmo de despesas dos Estados e munic�pios em decorr�ncia do atual cen�rio de atividade econ�mica.

Outro motivo seria o realinhamento tarif�rio promovido pelo governo, que trouxe ganhos de arrecada��o aos entes federativos. "A despeito do ciclo de atividade, que tamb�m impacta a receita dos Estados e munic�pios, esse impacto foi atenuado por aumento das tarifas de energia el�trica, que traz arrecada��o aos Estados, e tamb�m de combust�veis", explicou.

Segundo Maciel, no ano passado foram observadas novas contrata��es e empr�stimos dos governos estaduais, devido � abertura de crit�rios de endividamento. "Neste ano estamos com ritmo de despesas menor", disse.


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