A queda de 6,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da Ind�stria no terceiro trimestre de 2015 em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior foi a mais acentuada desde o segundo trimestre de 2009 (quando caiu 8,0%), segundo os dados das Contas Nacionais Trimestrais divulgados nesta ter�a-feira, 1º de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Com o resultado, a ind�stria completa seis trimestres de taxas negativas nesse tipo de compara��o.
O PIB da ind�stria de transforma��o recuou 11,3%, no terceiro trimestre, na compara��o com o mesmo trimestre de 2014. A queda foi puxada pelo decr�scimo na produ��o de m�quinas e equipamentos, da ind�stria automotiva, produtos eletroeletr�nicos e equipamentos de inform�tica, produtos de borracha e de material pl�stico, produtos de metal, t�xteis e produtos farmoqu�micos e farmac�uticos.
Tamb�m dentro da ind�stria, a constru��o civil teve retra��o de 6,3% na mesma base de compara��o. Segundo o IBGE, a ind�stria Extrativa Mineral cresceu 4,2% em rela��o ao terceiro trimestre de 2014, puxada tanto pelo aumento da extra��o de petr�leo e g�s natural e pela extra��o de min�rios ferrosos. J� a atividade de produ��o e distribui��o de eletricidade e g�s, �gua, esgoto e limpeza urbana teve expans�o de 1,5%.
FBCF
A forma��o bruta de capital fixo (FBCF) cai h� nove trimestres. A queda de 4,0% na FBCF do terceiro trimestre de 2015 ante o segundo trimestre de 2015 � a nona seguida nessa base de compara��o, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Os investimentos caem desde o terceiro trimestre de 2013, na compara��o com os trimestres imediatamente anteriores.
Na compara��o com os mesmos trimestres do ano anterior, a queda de 15,0% na FBCF � a sexta seguida. Os investimentos recuam nessa base de compara��o desde o segundo trimestre de 2014.
Importa��es
A queda de 20,0% registrada pelas importa��es de bens e servi�os contabilizados no PIB do Pa�s no terceiro trimestre de 2015 em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior foi a mais acentuada da s�rie hist�rica das Contas Nacionais Trimestrais, iniciada em 1996.
Com o resultado, as importa��es completam quatro trimestres de taxas negativas nesse tipo de compara��o, acentuando o ritmo de queda. No segundo trimestre de 2015, o recuo tinha sido de 11,5%.