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Estado de Minas

Fitch diz que Estados impulsionados por commodities devem se sair melhor

S�o Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul s�o exemplos de grandes Estados que confiam em grande medida na demanda dom�stica para gerar receita


postado em 07/12/2015 14:31 / atualizado em 07/12/2015 15:19

S�o Paulo, 07 - A ag�ncia de classifica��o de risco Fitch afirmou que, conforme o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil continua a sofrer contra��o - de "aproximadamente 3% em 2015 e de 2% em 2016", segundo ela -, o impacto disso nos Estados do pa�s variar�, dependendo de suas fontes de receita. Os Estados impulsionados pelas atividades do setor de commodities devem se sair melhor, seguidos por aqueles que se apoiam na demanda dom�stica. "Os Estados com processos fracos de arrecada��o de impostos devem se sair pior", afirma a ag�ncia em nota.


"Os Estados impulsionados por commodities continuar�o a se beneficiar do crescimento da exporta��o puxado pela deprecia��o do real brasileiro", diz a Fitch. Em alguns Estados, as atividades relacionadas �s exporta��es representam at� 50% da economia. Mesmo diante de isen��es fiscais, as exporta��es apoiam tamb�m outros setores, lembra a ag�ncia. Estados como Esp�rito Santo, Goi�s e, em alguma medida, Santa Catarina est�o nesse grupo. "Alguns est�o considerando a eleva��o de tarifas."

S�o Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul s�o exemplos de grandes Estados que confiam em grande medida na demanda dom�stica para gerar receita. "Eles enfrentam o mesmo risco de baixa do pa�s", diz a Fitch. A proposta paulista de elevar impostos sobre produtos n�o essenciais, por exemplo, n�o ser� grande o suficiente para fortalecer a receita tribut�ria, prev� a ag�ncia. "Al�m disso, n�s n�o esperamos benef�cios significativos dos esfor�os para conter os mercados informais e coletar impostos sonegados."

Os Estados com desempenho mais fraco na coleta de impostos sofrer�o mais. "Alguns j� t�m sofrido com os pre�os baixos do petr�leo e a depend�ncia relativamente alta das transfer�ncias federais", diz a ag�ncia, que cita nesse grupo Rio de Janeiro, Pernambuco e Maranh�o. O Rio de Janeiro depende dos royalties do setor do petr�leo, enquanto Pernambuco e Maranh�o dependem mais das transfer�ncias federais.

"Todos os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal precisar�o continuar a conter os gastos para lidar com a receita muito mais baixa", diz a Fitch. A ag�ncia diz que, at� agora, isso tem significado a fus�o de departamentos e o fechamento de outros, a demiss�o de trabalhadores tempor�rios e o congelamento de investimentos financiados pelos Estados. "Esses passos reduzir�o o gasto geral em 20% em 2015", diz a Fitch.


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