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Estado de Minas

Brasil s� volta a crescer em 2018, prev� presidente da Renner

Gall� tamb�m disse que 70% da crise econ�mica atual � derivada da crise pol�tica


postado em 09/12/2015 15:31 / atualizado em 09/12/2015 15:44

Porto Alegre, 09 - O presidente da Lojas Renner, Jos� Gall�, tra�ou um cen�rio bastante pessimista a um grupo de empres�rios nesta quarta-feira, na capital ga�cha. Segundo ele, a economia brasileira s� vai se estabilizar no segundo semestre de 2017. J� a retomada do crescimento, na sua avalia��o, dever� come�ar em 2018, independente do desfecho da crise pol�tica. "Eu n�o vendo ilus�es. N�o adianta dizer que vai melhorar em 2016 porque n�o vai", afirmou em evento na sede da Federa��o das Associa��es Comerciais e de Servi�os do Rio Grande do Sul (Federasul).


Para justificar a previs�o, Gall� citou uma s�rie de fatores conjunturais, como os indicadores de confian�a em n�veis historicamente baixos, o d�ficit p�blico e a trajet�ria de alta do desemprego. Segundo ele, a retomada n�o se dar� pelo consumo, o que indica que o varejo tem um longo caminho a percorrer. "A possibilidade de crescimento � infraestrutura, que significa estradas, aeroportos, portos, ind�stria de base. S� que as maiores empreiteiras do Brasil respons�vel por isso est�o paradas", falou.

Gall� tamb�m disse que 70% da crise econ�mica atual � derivada da crise pol�tica. O executivo criticou a atua��o dos agentes p�blicos, que, segundo ele, n�o est�o pensando no Brasil. "Esta na hora dos pol�ticos que est�o l� na colina de Bras�lia olharem o que est� acontecendo aqui na plan�cie. A gente v� uma irracionalidade brutal, contradi��es, interesses pessoais", afirmou.

Ele defende a necessidade de gerar quatro ou cinco medidas capazes de destravar a economia, e n�o acredita que o processo de impeachment possa mudar a perspectiva ruim para os pr�ximos anos, independente do seu resultado. A percep��o � de que o problema est� dado e que s� uma "grande uni�o nacional" poderia amenizar o estrago.

A cr�tica de Gall� tamb�m se estende ao empresariado. "Acho que tamb�m n�s, empres�rios, estamos um pouco calados com rela��o a isso (crise). N�o estamos mostrando claramente como s�o as coisas. Acho que � hora de o empresariado assumir uma atitude mais proativa numa situa��o como esta", disse.


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