Macei�, 11 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, que a infla��o deve iniciar uma trajet�ria de queda, depois de atingir em 12 meses uma alta de mais de 10%. Segundo ele, neste ano houve uma s�rie de compensa��es que vinham se acumulando ao longo dos anos.
"A partir de setembro, com a incerteza em rela��o ao or�amento, a moeda estrangeira come�ou a ter uma certa evolu��o menos favor�vel", disse. "A partir de agosto, uma s�rie de situa��es foi se desenvolvendo, com impacto na nossa capacidade fiscal para o ano que vem e come�ou a pressionar a infla��o", completou.
Em entrevista durante reuni�o do Conselho Nacional de Pol�tica Fazend�ria (Confaz), Levy voltou a defender a aprova��o da nova CPMF. "Num momento de desacelera��o muito grande, as receitas caem e as despesas n�o. As despesas est�o aumentando. As despesas da Previd�ncia aumentaram neste ano", afirmou.
De acordo com o ministro, no caso do governo federal, o objetivo da CPMF � criar uma ponte, nos pr�ximos dois ou tr�s anos, at� que seja alcan�ado um reequil�brio da Previd�ncia. Sobre a possibilidade de que a al�quota inicial de 0,20% seja ampliada para permitir repasses a Estados e munic�pios, Levy disse que pode haver uma proposta que parta do Legislativo, desde que seja provis�ria, "apenas para fazer essa travessia".
Setor el�trico
Ao defender aprimoramentos regulat�rios no setor de �leo e g�s, o ministro Joaquim Levy, sem especificar medidas, disse que quando s�o feitos ajustes como o que ocorreu no setor el�trico, o interesse do setor privado aumenta muito. "Pela primeira vez, fizemos um leil�o em que o governo n�o teve que financiar quem entrou na concorr�ncia. A gente nem precisou de recurso do BNDES", disse. "Temos que arejar um pouquinho alguns setores pra eles voltarem a crescer e gerar emprego", afirmou.