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Estado de Minas

Tesouro j� comprou d�lar para pagar d�vida externa de 2016, diz Levy

Na pr�tica, a medida representa um pr�-financiamento da d�vida.


postado em 15/12/2015 09:37 / atualizado em 15/12/2015 12:54

Com a nota do Brasil sob press�o de novo rebaixamento pelas ag�ncias de classifica��o de risco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, antecipou que o Tesouro j� comprou todos os d�lares necess�rios para o pagamento dos vencimentos futuros da d�vida externa do governo federal no prazo de um ano. Na pr�tica, a medida representa um pr�-financiamento da d�vida.

 

Levy afirmou que n�o h� risco de solv�ncia da d�vida, ou d�vida sobre a vontade ou capacidade de honrar todos os pagamentos. Uma prova disso, segundo ele, � que os investidores "n�o querem vender" os pap�is brasileiros. "Ningu�m quer vender. O risco � zero. N�o abrem m�o da d�vida soberana."

A piora da economia e das contas p�blicas brasileiras, no entanto, acabou deixando novamente a d�vida externa em evid�ncia. Na semana passada, a ag�ncia Moody’s colocou em revis�o o rating do Brasil para emiss�o externa.

A d�vida externa em mercado � hoje cerca de US$ 28 bilh�es, mas o Brasil tem US$ 369,5 bilh�es em reservas internacionais, o que representa mais de 12 vezes o estoque, ao contr�rio do que ocorria no passado.


O fato de a maior parte da d�vida brasileira estar atrelada ao real, na sua avalia��o, � uma vantagem para o Pa�s enfrentar as dificuldades econ�micas atuais. Pa�ses europeus, como Espanha e Portugal que tamb�m passaram por crises, tiveram problemas para refinanciar os b�nus da d�vida externa porque n�o controlam sua moeda, ao contr�rio do Reino Unido "Todos fizeram ajustes fortes ap�s a crise, mas a d�vida do Reino Unido sofreu bem menos."

D�vida interna

O ministro ponderou, no entanto, que o crescimento da d�vida interna � desconfort�vel e est� relacionado �s incertezas em rela��o ao futuro da economia. Levy destacou que rebaixamentos por causa de menor resultado fiscal t�m como reflexo o aumento do custo do cr�dito para as empresas brasileiras. Por isso, afirmou, � preciso combater a complac�ncia fiscal e concentrar os esfor�os nas reformas para dar f�lego � economia e diminuir a rela��o entre a d�vida p�blica e o Produto Interno Bruto (PIB). O crescimento potencial da d�vida em rela��o ao PIB � um dos principais indicadores observados pelas ag�ncia de risco.

"Queremos uma ponte do presente", afirmou o ministro, evitando uma refer�ncia direta ao programa apresentado pelo PMDB, do vice-presidente Michel Temer, intitulado "Uma ponte para o futuro".

Entre as mudan�as que d�o "pistas", segundo ele, do que � poss�vel fazer, citou a reforma do setor el�trico, com o leil�o de US$ 17 bilh�es em que o BNDES n�o precisou financiar os investidores e um ter�o do recurso apurado vai para levantar a Eletrobras e facilitar a venda das distribuidoras federalizadas. Tamb�m "azeitam" o PIB as propostas tribut�rias (PIS-Cofins, ICMS), mudan�as no setor de seguros e o programa Parceria P�blico-Privada (PPP) "mais", em gesta��o no Minist�rio da Fazenda para estimular os investimentos em infraestrutura e fortalecer um ambiente p�s-Lava Jato.

Meta fiscal

Defensor da meta de super�vit de 0,7% do PIB para 2016, o ministro minimizou o debate no governo para alter�-la na vota��o do projeto de Lei de Diretrizes Or�ament�rios de 2016, prevista para a pr�xima semana. "A quest�o n�o � 0,3% do PIB aqui ou ali, mas as reformas indispens�veis, que s�o a verdadeira agenda do Minist�rio da Fazenda." Levy n�o comentou rumores sobre sua sa�da do governo. As informa��es s�o do jornal


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