(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Fitch avalia que deteriora��o fiscal do Brasil continua


postado em 16/12/2015 13:31 / atualizado em 16/12/2015 13:34

S�o Paulo - No comunicado que informa o rebaixamento do Brasil e a perda de seu grau de investimento, a ag�ncia de classifica��o de risco Fitch afirma que a deteriora��o fiscal do Pa�s continua, em meio a um cen�rio de condi��es econ�micas mais fracas. Em dezembro, o governo garantiu a aprova��o de um d�ficit prim�rio de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2015, refletindo um desempenho de receita adverso, a fraca capacidade de cortar gastos e gastos �nicos potenciais equivalente a cerca de 1% do PIB, diz a ag�ncia.

"As repetidas mudan�as nas metas fiscais t�m minado a credibilidade da pol�tica fiscal", afirma a ag�ncia. Al�m disso, a Fitch diz que o ponto de partida pior das contas fiscais, a contra��o econ�mica pior que a prevista e o aumento da incerteza pol�tica nas �ltimas semanas lan�am mais d�vidas sobre a capacidade do governo de conseguir a aprova��o no momento adequado para atingir sua meta de super�vit fiscal para 2016. "Para al�m disso, a aprova��o de medidas para melhorar estruturalmente a perspectiva para as finan�as p�blicas e garantir a credibilidade da consolida��o fiscal no m�dio prazo parece dif�cil, no atual ambiente pol�tico."

Diante desse quadro, o cen�rio-base para as proje��es fiscais da Fitch para o Pa�s se deteriorou, com a ag�ncia prevendo que o d�ficit nominal (d�ficit fiscal do governo geral) atinja 10% do PIB em 2015 e permane�a elevado, em m�dia em mais de 7% do PIB, durante o per�odo entre 2016 e 2017. "O grande d�ficit em 2015 tamb�m � devido a taxas de juros mais altas, particularmente refletindo as perdas em swaps cambiais oferecidos pelo banco central", afirma a ag�ncia. "Os d�ficits fiscais maiores, junto com a contra��o econ�mica maior, est� levando a um crescimento maior no peso da d�vida sobre o governo que o anteriormente esperado", diz a Fitch, prevendo que a d�vida do governo geral atinja mais de 70% do PIB em 2016 e avan�ando ainda mais em 2017. Esses patamares s�o significativamente maiores que as medianas para os pa�ses detentores das notas BBB (43% do PIB, nesse caso) e BB (44,4% do PIB), diz a ag�ncia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)