Bras�lia, 16 - Sem responder se continua � frente da Fazenda, o ministro Joaquim Levy preferiu entrar na sede do Minist�rio e falar sobre as medidas necess�rias para a retomada do crescimento ap�s o rebaixamento da nota e perda do grau de investimento pela ag�ncia de classifica��o de risco Fitch. Para ele, neste momento, � preciso "tomar as medidas necess�rias". O ministro foi contrariado pela presidente Dilma Rousseff, que preferiu reduzir a meta fiscal para o ano que vem, de 0,7% para 0,5%.
Levy afirmou que, mais importante do que a discuss�o sobre porcentual da meta fiscal de 2016, � garantir os meios para que ela seja alcan�ada. Com um discurso otimista em meio ao cen�rio dif�cil, o ministro disse que "� importante a vota��o das medidas provis�rias que d�o suporte ao nosso or�amento", como as MPs 690, 692 e 694, que t�m importante impacto fiscal e s�o consideradas por ele como a "semente do crescimento" e da retomada da economia.
Depois de conversar com o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Levy disse que o parlamentar est� disposto a apoiar esse esfor�o, mas lembrou que todos os brasileiros t�m que contribuir para a retomada do crescimento econ�mico.
"O Brasil n�o pode parar", afirmou, destacando que o Congresso tem sempre dado apoio a aprova��o do ajuste fiscal. De acordo com Levy, com o tempo, o Brasil ser� maior. Ele destacou que a economia brasileira tem fundamentos positivos e s�lidos.
Apesar do rebaixamento do Brasil pela Fitch, Levy avaliou que os investidores t�m confian�a no Brasil, porque os marcos regulat�rios est�o corretos. Segundo ele, o Pa�s tem in�meros setores com potencial de crescimento. "Vamos tomar todas as medidas necess�rias e aprovar as MPs", disse.